Saturday, May 25, 2024

Recandidatura segundo mandato


set24



Ng Kuok Cheong critica Ho Iat Seng

O ex-deputado António Ng Kuok Cheong fez um balanço da governação de Ho Iat Seng, que deixa o cargo de Chefe do Executivo no final do ano, e criticou as políticas de habitação, por considerar que foram o maior falhanço dos últimos cinco anos.

Numa publicação nas redes sociais, Ng afirma ver como positivo o facto de terem sido recuperados vários terrenos concessionados que ficaram anos por construir. No entanto, criticou o Governo de Ho Iat Seng por ter promovido um novo sistema de habitação pública, que não está a funcionar como forma de ascensão social, ao contrário do que se pretendia.

Segundo a visão do fundador da Associação Novo Macau, como o Governo de Ho alterou as regras da habitação económica, não permitindo que sejam vendidas no mercado privado com lucro, os compradores deixaram de almejar mudarem-se para uma casa maior e melhor, com o lucro da venda. Para o ex-deputado, esta realidade fez com que a habitação económica tenha deixado de ser encarada como atractiva, porque perdeu a função de “elevador social”.

https://www.plataformamedia.com/2024/09/03/ng-kuok-cheong-critica-ho-iat-seng/

agot24 Saída de cena de Ho Iat Seng divide opiniões

FÃO DIZ QUE “FOI UMA GOVERNAÇÃO MUITO MORNA, MUITO APAGADA”

 

A notícia apanhou Jorge Fão de surpresa. O antigo deputado à Assembleia Legislativa (AL) e presidente da assembleia-geral da Associação dos Aposentados, Reformados e Pensionistas de Macau (APOMAC) comenta que a surpresa do anúncio de Ho Iat Seng se deveu à “quebra da tradição”, já que esta é a primeira vez que um Chefe do Executivo da RAEM não se recandidata a um segundo mandato. Tanto Edmund Ho como Chui Sai On cumpriram dois mandatos seguidos como líderes do Governo da RAEM.

Na opinião de Fão, ao fim de cinco anos de governação, Ho não deixa obra feita. “Não houve nenhum projecto com assinatura dele. Tudo o que está concluído e feito não passa de projectos do passado”, diz, reforçando: “Não fez nada de mau, mas de bom também não vi nada”. “Foi uma governação muito morna, muito apagada”, refere. O ponto mais negativo dos últimos cinco anos, considera o antigo deputado, foi o facto de Ho nunca ter visitado nenhuma instituição macaense.

Sobre o nome de que se fala para suceder a Ho, Sam Hou Fai, Jorge Fão diz que, a confirmar-se, uma das vantagens seria o facto de dominar a área do Direito e de ter estudado em Portugal. “Só tem uma desvantagem: não ser natural de Macau”.

Sam Hou Fai é natural de Zhongshan, cidade da província de Guangdong e lidera o TUI desde 1999. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Pequim, frequentou os cursos de Direito e de Língua e Cultura Portuguesa na Universidade de Coimbra e o curso de Introdução ao Direito da Universidade de Macau.

 

ASPECTOS NEGATIVOS E ASPECTOS POSITIVOS EQUILIBRAM-SE, DIZ MANUEL SILVÉRIO

 

Manuel Silvério tem uma opinião semelhante à de Jorge Fão. O antigo presidente do Instituto do Desporto (ID) considera que, na governação de Ho, os pontos positivos e os pontos negativos estão equilibrados. No entanto, ao contrário de Fão, Silvério diz que foram bastantes as obras visíveis deixadas pelo Governo de Ho, dando os exemplos da quarta ponte Macau-Taipa, que deverá abrir ao trânsito em breve, do Metro Ligeiro e do Hospital das Ilhas. Por outro lado, há “outros projectos invisíveis” que “deixam dúvidas quanto à sua transparência ou razoabilidade”, diz, acrescentando que o líder do Governo ainda em funções “não soube ouvir a população, tomando por vezes decisões unilaterais”. Além disso, “não teve conselheiros à altura para os diversos desafios”.

Para Silvério, o anúncio de Ho não foi surpreendente. “Ele estava debilitado, a idade não perdoa; era mais ou menos esperado”. O inesperado foi a quebra da tradição de não cumprir os dois mandatos, como Edmund Ho e Chui Sai On. O antigo presidente do ID compara esta quebra da tradição com outra: “Quebrou essa tradição e Macau também quebrou este ano a tradição pelo facto de os residentes não terem podido assistir aos jogos do Euro2024 através da TDM”. “A TDM podia dizer que não queria despender oito milhões de patacas, mas podia pedir patrocínios à Fundação Macau ou às concessionárias, por exemplo. Oito milhões são ‘peanuts'”, comenta.

Sobre Sam Hou Fai, diz que o presidente do TUI é “mais macaense do que muitos macaenses”. “Ele foi formado na China e aperfeiçoado em Portugal. Conhece bem as duas línguas e conhece bem todos os dossiês”, refere, concluindo que Sam “reúne todas as condições” para assumir o cargo.

 

SONNY LO DESTACA CONTRIBUTO DE HO PARA A “ESTABILIDADE SOCIAL DE MACAU”

 

Questionado pelo PONTO FINAL sobre se a decisão de Ho Iat Seng poderia também ser justificada pela eventual perda de apoio por parte de Pequim, Sonny Lo diz que não: “Penso que se trata apenas de uma questão de saúde”. Recorde-se que o Chefe esteve de férias de 21 de Junho a 29 de Julho. Durante a ausência, o Governo emitiu um comunicado esclarecendo que Ho estava em bom estado de saúde após ter recebido os cuidados de diagnóstico e terapêutica necessários.

“Pequim apoia-o” e ele é “realmente respeitado pelos dirigentes de Pequim”, salienta o autor e professor de Ciência Política sediado em Hong Kong, que acompanha também os assuntos de Macau. Até porque, lembra, Ho reuniu-se recentemente com Shi Taifeng, membro do Politburo do comité central do Partido Comunista da China (PCC), vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês e ministro do Departamento da Frente Unida do comité central do PCC, esteve em Macau entre sexta-feira e domingo da semana passada.

Na opinião de Sonny Lo, “a sua liderança foi boa e contribuiu para a estabilidade social de Macau durante a pandemia de Covid-19 e para a recuperação económica gradual após o fim da pandemia”. O politólogo conclui que esta será “uma eleição interessante”.

 

HO DEMONSTROU “GRANDE DEDICAÇÃO À CAUSA PÚBLICA”, DEFENDE SALES MARQUES

 

O economista José Luís Sales Marques começa por desejar uma “rápida e completa recuperação” ao Chefe do Executivo em funções. Instado a comentar o anúncio do Chefe, Sales Marques diz apenas que Ho “tem vindo a governar Macau durante o período mais difícil da RAEM, demonstrando grande dedicação à causa pública”.

 

RON LAM CRITICA “FALTA DE HUMILDADE” DE HO IAT SENG

 

O deputado Ron Lam considera que a não candidatura de Ho Iat Seng a um segundo mandato é “boa para todos os sectores” da região. Ron Lam assume que o líder do Governo geriu “muito bem” a questão da pandemia de Covid-19 durante o início do seu mandato. Contudo, “provavelmente devido ao período prolongado da epidemia ou devido ao seu carácter pessoal, muitas políticas não foram implementadas”. Por outro lado, “não teve a humildade para ouvir a opinião pública”. Além disso, “até agora, ainda não apresentou uma orientação convincente e clara para a economia nem para a Administração do Governo”, acrescenta.

O deputado, que pertence também à Comissão Eleitoral do Chefe do Executivo, não se alonga sobre Sam Hou Fai e diz apenas que irá apoiar “quem quer que tenha a capacidade de concorrer às eleições”. “Irei votar com base no conteúdo das suas plataformas políticas e na sua capacidade de as implementar”, afirma, concluindo que “a concorrência é a única forma de trazer um verdadeiro progresso a Macau”.

 

HO IAT SENG É “EXEMPLO NEGATIVO”, DIZ COUTINHO

 

Mais crítico ainda é José Pereira Coutinho, começando por afirmar que é necessária uma “mudança de rumo no futuro da RAEM”. O deputado e presidente da Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM) diz mesmo que Ho Iat Seng deixa “um exemplo negativo”.

Para Coutinho, “o próximo Chefe do Executivo deve ter uma postura mais aberta, mais conciliadora, mais ouvinte e deve também estar atento às questões mais importantes que afectam a RAEM”.

Não querendo comentar a eventual candidatura de Sam Hou Fai, o deputado diz que “gostaria de ter a oportunidade de ter contacto com os futuros candidatos”. Coutinho, que também faz parte da comissão de 400 elementos que vão poder escolher o próximo líder do Governo, conclui: “Faço votos para que Macau tenha um melhor Chefe do Executivo”.

https://pontofinal-macau.com/2024/08/23/saida-de-cena-de-ho-iat-seng-divide-opinioes/

ago24

Incumbent Chief Executive Ho Iat Seng has announced that he will not seek a second term in office, citing health concerns. The announcement also comes days after a closed-door meeting with a senior Communist Party of China (CPC) official.

Ho, 67, issued a statement on Wednesday (21 August) explaining his decision, which has left a sense of suspense over who will succeed him as the city’s leader for the next five years.

“As the term of office of the fifth chief executive of the Macao Special Administrative Region is coming to an end, I, Ho Iat Seng, hereby would like to sincerely thank the central government, all the sectors of Macao society and our residents for their full trust and steadfast support over the past five years,” Ho stated.

“Furthermore, I would like to thank all the civil servants for their close collaboration and coordination as well.”

Ho’s announcement broke with the long-standing tradition set by the city’s two previous leaders, Edmund Ho and Chui Sai On, who both served two full terms, as widely expected.

https://www.macaubusiness.com/city-leader-ho-iat-seng-declines-second-term-bid-over-health-concerns/

ag24

Chief Executive Ho Iat Seng attended the reception in commemoration of the 97th anniversary of the People’s Liberation Army on Thursday, delivering a speech in his first public appearance after a 39-day annual leave period, which ended on Monday.

Ho spoke highly of the role played by the PLA’s Macau Garrison as a symbol of state sovereignty and in upholding the principles of “one country, two systems” and “Macau governed by its people” with a high degree of autonomy. He commended the Garrison for “persisting in defending the sovereignty, security, and development interests of the country, and fully supporting the Macau SAR Government in its governance according to the law.”

https://www.macaubusiness.com/ce-makes-first-public-appearance-after-long-holiday-delivers-speech-at-pla-anniversary-reception/

jul24

O Chefe do Executivo de Macau, Ho Iat Seng, foi submetido a "uma pequena intervenção cirúrgica" e que se encontra "a recuperar bem"e prolongou novamente o seu período de férias, ficando agora a descansar até 29 de julho revelou o jornal Tribuna de Macau.

https://www.plataformamedia.com/2024/07/22/chefe-do-executivo-realizou-intervencao-cirurgica-mantem-intencao-de-recandidatura/

 jul24

Having extended his leave of absence for a third time, Chief Executive Ho Iat Seng is now expected to resume duties on 30 July – following 39 consecutive days out of the office – according to the latest update from the Government Information Bureau.

That statement, issued on Saturday in response to media enquiries, confirmed that Ho had undergone “routine medical check-up exams and received related medical treatment” during his time off. It also noted that the Chief Executive was currently “in good health.”

Ho’s lengthy period of leave had already been fuelling online speculation about whether or not he would run for a second five-year term in the upcoming Chief Executive (CE) election, which could take place in October. 

Ho has not publicly confirmed he will be on the ballot, though this is not unusual for Macao – where incumbent leaders tend to announce reelection plans less than two months out from election day.

https://macaonews.org/news/politics/macau-chief-executive-ho-iat-seng-leave-macao/


jul24

Crise em ano de eleições

2024-07-04 Paulo Rego*

Sejamos claros: o fim da crise só chegou aos casinos. Na vida real, está instalada a insatisfação; e já ninguém a cala. Basta ler os jornais chineses, e os inquéritos de opinião, para ver que ninguém quer saber do Produto Interno Bruto, da Reserva Estratégica, da receita dos casinos, ou dos negócios da plataforma… Nada disso tem a ver com o cidadão comum, que enfrenta a inflação, o aumento das rendas, o fecho das lojas a retalho, a escassez de emprego, a estagnação dos salários… O foco está na redistribuição per capita – na falta dela – e no fosso das desigualdades. Nos regimes em que o povo vota, estes cenários definem eleições – ditam a mudança. Não é o caso em Macau; mas, também aqui, este estado de alma em nada beneficia o atual Governo.

Sabe-se como isto funciona: as autoridades chinesas conversam com os membros do Colégio Eleitoral – por elas convidados – e explicam os motivos pelos quais devem apoiar o candidato que indicam. Não vou entrar por aí… é o que é. O dilema que Pequim hoje enfrenta está nos critérios da escolha; e nos sinais de um futuro melhor. Quem, verdadeiramente, apoia hoje este Governo? Talvez Pequim… em nome da estabilidade, e dos méritos que lhe reconheça. Mas nem isso é hoje claro. Os líderes tradicionais, os liberais, os homens de negócio, o cidadão comum, vivem em perceção de crise – e descrédito. Até os casinos, satisfeitos com a receita, atribuem-na aos vistos individuais decididos no Continente – e não à política local. Aliás, andam manifestamente irritados com o Governo da RAEM, que lhes impõe uma série de obrigações, não apenas financeiras, em setores que não lhes dizem respeito. O ambiente está muito tenso.
Nada disto é bom em ano de eleições; tudo isto anuncia um futuro mandato muito difícil. Macau vive uma crise real, que afeta a maioria da população. Na retração dos negócios, no nível de vida; na relação com o Palácio, na falta de expectativas… a angústia é generalizada. Não é por mudar o inquilino do Palácio que as coisas mudam. Esse raciocínio seria demasiado simplista e intelectualmente desonesto. Mas é preciso outra energia, outra visão, outra relação com os mais variados setores económicos, sociais, e políticos.

Pode a mesma equipa fazê-lo? Pode. Mas é um exercício mais difícil. Porque a mudança, muitas vezes, faz-se precisamente criando a expectativa de que tudo pode mudar. E é mais difícil convencer seja quem for de que tudo muda, ficando tudo na mesma. Os bancos andam a promover rondas negociais com potenciais investidores; querem fazer negócio, alavancar investimentos; seja aqui ou na Grande Baía. Mas ninguém quer. Mesmo quem tem dinheiro de sobra, e nada tem a ver com os problemas do cidadão comum; sinaliza a crise de confiança, económica e política – sempre ligadas. Ou seja, aguardam por melhores dias, por cenários credíveis; dizem que sim ao investimento na Grande Baía; porque é um erro político dizer que não; mas arrastam decisões que, no fundo, não querem tomar. Não está mesmo nada fácil.

Pequim tem aqui um problema sério. A decisão, sensível, que tomar este ano, não cairá em cima do Palácio da Praia Grande; será assacada a quem manda. O que é natural – e justo. É verdade que a crise não está só em Macau; é nacional, se não for mesmo global. Mas a população não quer saber disso; quer ver o problema resolvido; quer pelo menos sinais de que há mais vida para além desta. Não é nada tranquilo o cenário para quem decide; e é tudo menos dourada a cadeira de quem quer ficar a resolver isto.

https://www.plataformamedia.com/2024/07/04/crise-em-ano-de-eleicoes/~


may24 Paulo Rego

É cada vez mais forte a sensação de que este processo é bem mais complexo do que esperariam os apoiantes mais próximos de Ho Iat Seng, que tem méritos como o do combate ao Covid, a recuperação económica dos casinos, ou o patriotismo sem limites. Mas também se sabe que Pequim foi ouvindo relatos sobre o divórcio entre Palácio e sociedade civil; descrédito na diversificação económica; e grande fragilidade na plataforma lusófona e internacionalização de Macau.

Quanto mais tarde se desfizer o tabu, mais forte é a esperança de todos aqueles que se acham capazes de fazer melhor. Esse burburinho nos bastidores, claramente, não parou. Porque Pequim ainda não quis pôr-lhe fim.

https://www.plataformamedia.com/2024/05/25/xia-prolonga-tabu/


Monday, May 20, 2024

"“INVERTIDO CENÁRIO” ECONÓMICO DE DOMÍNIO ABSOLUTO DO JOGo" (May24

 jul24

“A estrutura económica está a mudar”

O volume de negócios do comércio a retalho de cresceu ligeiramente de 2019 para 2024. Mesmo assim, é difícil de afirmar que tenha havida uma melhoria geral da conjuntura. Samuel Tong, presidente do Instituto de Gestão de Macau, diz que além dos novos hábitos de consumo e maior acesso à oferta do Continente, as reformas do jogo podem estar a centralizar as vendas nos bairros turísticos

https://www.plataformamedia.com/2024/07/11/a-estrutura-economica-esta-a-mudar/


may24

O Chefe do Executivo adiantou ontem que o jogo representou apenas 36,2% do PIB de 2023, o que significa que “foi invertido o cenário em que uma só indústria dominava a economia de Macau”. Por outro lado, tendo em conta o lançamento de novas políticas de vistos, o Governo irá realizar uma nova avaliação sobre a capacidade de acolhimento turístico, revelou Ho Iat Seng

 

O Governo vai divulgar em breve o Produto Interno Bruto (PIB) de Macau de 2023, indicou ontem o Chefe do Executivo, adiantando já que o jogo representou “apenas” 36,2% do PIB. Isso significa que “foi invertido o cenário em que uma só indústria dominava a economia de Macau”, já que na altura de pico o peso económico do sector do jogo atingiu 63%, sublinhou Ho Iat Seng.

Durante a apresentação à comunicação social do balanço da visita do director do Gabinete dos Assuntos de Hong Kong e Macau junto do Conselho de Estado Xia Baolong, o Chefe do Executivo salientou que, embora o peso do jogo deva voltar a crescer este ano devido ao aumento do PIB em geral, o Governo espera que esse sector mantenha uma percentagem inferior a 40%, em linha com a meta traçada no Plano Quinquenal para a diversificação adequada da economia.

Neste ponto, Ho Iat Seng sustentou que não faz sentido fazer comparações com os dados de 2020, 2021 e 2022, porque nesse período pandémico Macau quase não registou receitas do jogo, ao contrário do que se verificou em 2023, pelo que os números do ano passado já podem servir de índice de referência. De qualquer modo, acentuou, Macau continuará a seguir o rumo da diversificação económica.

Para além disso, afirmou que o Governo irá realizar uma nova avaliação da capacidade de acolhimento turístico tendo em conta o lançamento de novas políticas relacionadas com visitas ao território, incluindo o novo tipo de visto de múltiplas entradas destinado aos excursionistas “Hengqin-Macau”.

Recordando que Macau acolheu 28 milhões de visitantes em 2023, o Chefe do Executivo assumiu o objectivo de elevar a fasquia para 30 milhões este ano. Neste aspecto, indicou que Macau já recebeu 40 milhões de visitantes no passado, pelo que considera que há margem para melhorar a capacidade de suporte do turismo, até porque a RAEM “ganhou uma área mais alargada”, através do desenvolvimento integrado com Hengqin.

Além disso, defendeu que a RAEM deve cooperar com as regiões vizinhas no desenvolvimento do turismo, sobretudo Hong Kong e Guangdong. “Na estratégia da Grande Baía, foi atribuído a Macau o posicionamento do centro de turismo e lazer. Faremos certamente bem os respectivos trabalhos”, realçou.

Para o Chefe do Executivo, apesar dos assuntos do turismo e da cultura integrarem as tutelas de dois Secretários, o actual Executivo tem “conseguido concentrar as forças locais e fazer melhor uso dos recursos turísticos e culturais”.

https://jtm.com.mo/local/invertido-cenario-economico-de-dominio-absoluto-jogo/

Comercio zona NORTE

out24

Para perceber a situação operacional da indústria de carga no Porto Interior, o ambiente comercial em geral e as principais dificuldades operacionais que as pequenas e médias empresas enfrentam, a Associação Comercial de Macau e o deputado Chui Sai Peng realizaram recentemente uma visita àquela zona da cidade. No local, ouviram uma associação e alguns comerciantes.

O presidente da Associação de Amizade da Zona do Porto Interior em Macau, Fong Sio Long, citado pela Associação Comercial, lamentou que, comparativamente com o período pré-pandemia, o volume de armazenamento, a quantidade de carga e a taxa de rotatividade de mercadorias tenham verificado todos uma tendência de diminuição.

Chui Sai Peng também apontou que o ambiente comercial na zona do Porto Interior tem sido desafiado por diversos factores, incluindo as inundações, a pandemia e obras de escavação de estradas, o que tornou as operações nas pontes-cais cada vez mais difíceis.

Na opinião de Frederico Ma, director da Associação Comercial, as autoridades devem acelerar as obras de escavação em curso no Porto Interior, uma vez que essas empreitadas obrigam ao encerramento de várias estradas ao trânsito, o que tem causado inconveniência na carga e descarga, e nas deslocações de clientes que desejavam consumir no Porto Interior.

https://jtm.com.mo/local/comerciantes-porto-interior-lamentam-negocios-fracos/


set24

O lançamento do “Grande prémio para o consumo em Macau”, com uma duração de três meses e cobertura de todas as zonas de Macau, poderá ser antecipado para o final deste mês, para atender às necessidades do actual ambiente comercial, disse ontem Tai Kin Ip, director dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT). Há poucos dias, o arranque desta campanha de consumo estava previsto para o início de Outubro. Tai Kin Ip revelou que, para toda a iniciativa, na qual poderão participar mais de 22 mil pequenas e médias empresas, está previsto um orçamento de 102 milhões de patacas. Segundo estimou, o “Grande prémio” de consumo poderá estimular um valor total de consumo equivalente a cinco vezes sobre o investimento. Entretanto, numa reunião de trabalho realizada entre a DSEDT e as entidades de pagamento electrónico colaboradoras, foram definidos os procedimentos operacionais. Em relação à manutenção do modelo de obter benefícios electrónicos após o consumo feito entre 2ª e 6ª feira, e utilizá-los aos sábados e domingos, Tai Kin Ip defendeu ser uma solução adequada, pois foi seguido no anterior “Grande Prémio para o Consumo na Zona Norte”, que acabou por levar ao crescimento de 10% a 30% no volume de negócios das lojas participantes nos fins-de-semana e ao aumento do consumo de residentes e turistas nesta zona residencial. O director da DSEDT aproveitou ainda para apelar aos comerciantes para lançarem ao mesmo tempo medidas de descontos, e encorajar associações de diferentes zonas a promoverem mais actividades comunitárias juntamente com o Governo, no sentido de redobrar o efeito de fomentar a atmosfera de consumo.

https://jtm.com.mo/local/governo-injecta-102-milhoes-grande-premio-de-consumo/

O Fundo de Desenvolvimento da Cultura (FDC) vai aceitar, até 30 de Dezembro, candidaturas ao plano de apoio financeiro para revitalização de zonas históricas. O apoio financeiro será concedido sob a forma de empréstimos sem juros e de prémios. O montante de empréstimos a conceder será de 90% das despesas previstas do projecto candidato, até 500 mil patacas, sendo que o valor máximo de prémios é de 100 mil patacas por cada projecto. As verbas do empréstimo sem juros podem ser utilizadas para a loja ou o espaço do projecto, incluindo o fundo de funcionamento, a aquisição e instalação de equipamentos, as obras de renovação, a divulgação e a promoção. O prazo máximo de apoio financeiro é de 12 meses e não há limite para o número de concessão até que o orçamento do plano seja esgotado. A ideia, segundo explica o FDC, é “incentivar as empresas a explorarem lojas ou espaços em articulação com o posicionamento de cada zona, cultivar projectos comerciais com características distintas, criar uma atmosfera activa e impulsionar a vitalidade das zonas históricos, premiando ainda projectos que tenham contribuído para a promoção do desenvolvimento”. O candidato deve ser empresário comercial, pessoa singular ou colectiva, estabelecido nos termos da lei em Macau, e ser a entidade exploradora da loja ou do espaço. O local de funcionamento do projecto deve situar-se numa das seis zonas históricas, “sendo necessária a recomendação de empresas integradas de turismo e lazer responsáveis pelo desenvolvimento das respectivas zonas”. As propostas serão avaliadas de acordo com critérios como “compatibilidade do projecto com o posicionamento das zonas históricas” e “razoabilidade do orçamento”.

https://jtm.com.mo/local/500-mil-patacas-para-criar-lojas-nas-zonas-historicas/

O Governo da RAEM e a Associação Comercial de Macau afirmaram que estão e “envidar todos os esforços” para lançar, no início de Outubro deste ano, a actividade “Grande prémio para o consumo em Macau” com uma duração de cerca de três meses. Segundo adiantou a Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT), o âmbito da actividade vai estender-se a todas as zonas de Macau, prevendo-se que mais de 22 mil pequenas e médias empresas (PME) possam descontar os benefícios electrónicos.

Segundo a DSEDT, a nova actividade visa dar continuidade à eficácia do “Grande Prémio para o consumo na Zona Norte durante os fins-de-semana”, continuar a incentivar os residentes a consumir nos bairros comunitários e apoiar o consumo nos bairros comunitários, reforçando assim a confiança da PME e estabelecimentos comerciais locais na exploração contínua dos seus negócios.

https://jtm.com.mo/local/grande-premio-de-consumo-em-toda-raem/

set24

A survey by the Zhuhai Municipal Bureau of Statistics has revealed Zhuhai is becoming an increasingly popular destination for Macau tourists.

The report found Zhuhai welcomed an average of over 360,000 visitors from Macau and Hong Kong monthly.

Macau tourists accounted for a significant portion of monthly visitors to Zhuhai, spending approximately RMB454 million monthly, according to the bureau.

Extrapolated annually, their estimated expenditures could reach RMB5.5 billion if the trend continues.

Traffic data showed peak entry volumes at the China-Macau border on weekends and holidays, with an influx of “Macau cars going north.”

This is attributed to the convenience of the Hong Kong-Zhuhai-Macao Bridge, as well as Zhuhai’s more affordable prices and diverse offerings.

About half of the Macau tourists visit Zhuhai for the day, while the rest stay one or more nights.

The findings signal Macau residents are increasingly opting to travel and spend leisure time in mainland cities like Zhuhai, which offer lower costs.

While presenting new opportunities for Zhuhai’s development, this shift may pose challenges for Macau’s businesses amid growing competition.

The data highlights Zhuhai’s growing appeal, which may raise concerns among Macau’s business community as it struggles to compete with the mainland city’s cost advantages and variety of offerings. VC

https://macaudailytimes.com.mo/locals-flock-to-zhuhai-spending-billions-annually.html


ab24

Por exemplo, deve lançar cartões de consumo, acrescentar elementos de entretenimento em diferentes zonas da cidade, criar um “fundo de apoio às PME” e tomar outras medidas do género, de modo a estimular o consumo e aumentar o volume de negócios desses estabelecimentos, para ajudar efectivamente o desenvolvimento das PME locais.

Sobre a questão dos aumentos e reduções de rendas, é preciso analisar profundamente as razões. Em locais como as áreas comerciais nos hotéis-casinos, nas Ruínas de São Paulo, no Largo do Senado e na Rua do Cunha na Taipa, mesmo que o valor da renda das lojas seja elevado, há pessoas interessadas em arrendá-las, porque estes locais têm uma clientela rica e um forte poder de consumo, pelo que é natural e razoável a renda aumentar.

No entanto, a situação é diferente nas zonas residenciais, sendo que mesmo que o proprietário reduza a renda, pode não haver pessoas que aceitem o arrendamento, porque os consumidores nessas zonas são principalmente compostos pela população local e poucos turistas consumem nesses locais.

Por isso, sob o mau ambiente de negócios, actualmente, mesmo que a renda seja reduzida, pode não atrair comerciantes a abrir lojas nas zonas habitacionais. Eis o problema.

Por conseguinte, perante o cenário difícil, não é suficiente baixar as rendas para fazer face à situação.

Mas, considero que o Governo deve lançar políticas destinadas a ajudar as PME a recuperar a vitalidade operacional em tempos de dificuldades.

Como todos sabemos, desde o lançamento da medida da “Circulação de Veículos de Macau em Guangdong” e a mudança do estilo de vida da população, as operações de vários sectores e indústrias têm sido difíceis, o que se deve ao facto de Macau ser uma região pequena, com uma população reduzida, e de a sua capacidade de venda interna não ser forte.

https://jtm.com.mo/opiniao/podera-reducao-da-renda-de-lojas-resolver-situacao-dificil-das-pme-nelson-kot/

jul24

O programa de incentivo ao consumo na Zona Norte que tem vindo a decorrer aos fins-de-semana já impulsionou o consumo em 100 milhões de patacas. Para o presidente da Associação Industrial e Comercial da Zona Norte, seria positivo se esta actividade fosse prolongada até ao final deste ano, se incluísse as sextas-feiras e se permitisse uma maior frequência de sorteios

https://jtm.com.mo/local/lojas-da-zona-norte-querem-alargar-campanha-de-consumo/

jul24

The consumer confidence index of the city has reached a record high during the second quarter, indicating a significant boost in consumer optimism regarding economic indicators.

Conducted by the Institute for Sustainable Development (ISD) of the Macau University of Science and Technology (IUSD), the survey results show an overall consumer confidence score of 104.22 for the second quarter of 2024. This marks an increase of 9.25 points, or 9.74%, compared to the previous quarter’s score of 94.97. All six sub-indices included in the overall index have increased compared to the previous quarter.

The “Investment in Stocks” sub-index rose to 111.48, up 14.77% from the previous quarter’s 97.13, indicating a significant increase in consumer confidence in the stock market. The “Living Standard” sub-index increased by 12.59% to 105.40, compared to 93.61 in the previous quarter.

https://macaudailytimes.com.mo/consumer-confidence-at-an-all-time-high.html



jul24

Crise em ano de eleições

2024-07-04 Paulo Rego*

Sejamos claros: o fim da crise só chegou aos casinos. Na vida real, está instalada a insatisfação; e já ninguém a cala. Basta ler os jornais chineses, e os inquéritos de opinião, para ver que ninguém quer saber do Produto Interno Bruto, da Reserva Estratégica, da receita dos casinos, ou dos negócios da plataforma… Nada disso tem a ver com o cidadão comum, que enfrenta a inflação, o aumento das rendas, o fecho das lojas a retalho, a escassez de emprego, a estagnação dos salários… O foco está na redistribuição per capita – na falta dela – e no fosso das desigualdades. Nos regimes em que o povo vota, estes cenários definem eleições – ditam a mudança. Não é o caso em Macau; mas, também aqui, este estado de alma em nada beneficia o atual Governo.

Sabe-se como isto funciona: as autoridades chinesas conversam com os membros do Colégio Eleitoral – por elas convidados – e explicam os motivos pelos quais devem apoiar o candidato que indicam. Não vou entrar por aí… é o que é. O dilema que Pequim hoje enfrenta está nos critérios da escolha; e nos sinais de um futuro melhor. Quem, verdadeiramente, apoia hoje este Governo? Talvez Pequim… em nome da estabilidade, e dos méritos que lhe reconheça. Mas nem isso é hoje claro. Os líderes tradicionais, os liberais, os homens de negócio, o cidadão comum, vivem em perceção de crise – e descrédito. Até os casinos, satisfeitos com a receita, atribuem-na aos vistos individuais decididos no Continente – e não à política local. Aliás, andam manifestamente irritados com o Governo da RAEM, que lhes impõe uma série de obrigações, não apenas financeiras, em setores que não lhes dizem respeito. O ambiente está muito tenso.
Nada disto é bom em ano de eleições; tudo isto anuncia um futuro mandato muito difícil. Macau vive uma crise real, que afeta a maioria da população. Na retração dos negócios, no nível de vida; na relação com o Palácio, na falta de expectativas… a angústia é generalizada. Não é por mudar o inquilino do Palácio que as coisas mudam. Esse raciocínio seria demasiado simplista e intelectualmente desonesto. Mas é preciso outra energia, outra visão, outra relação com os mais variados setores económicos, sociais, e políticos.

Pode a mesma equipa fazê-lo? Pode. Mas é um exercício mais difícil. Porque a mudança, muitas vezes, faz-se precisamente criando a expectativa de que tudo pode mudar. E é mais difícil convencer seja quem for de que tudo muda, ficando tudo na mesma. Os bancos andam a promover rondas negociais com potenciais investidores; querem fazer negócio, alavancar investimentos; seja aqui ou na Grande Baía. Mas ninguém quer. Mesmo quem tem dinheiro de sobra, e nada tem a ver com os problemas do cidadão comum; sinaliza a crise de confiança, económica e política – sempre ligadas. Ou seja, aguardam por melhores dias, por cenários credíveis; dizem que sim ao investimento na Grande Baía; porque é um erro político dizer que não; mas arrastam decisões que, no fundo, não querem tomar. Não está mesmo nada fácil.

Pequim tem aqui um problema sério. A decisão, sensível, que tomar este ano, não cairá em cima do Palácio da Praia Grande; será assacada a quem manda. O que é natural – e justo. É verdade que a crise não está só em Macau; é nacional, se não for mesmo global. Mas a população não quer saber disso; quer ver o problema resolvido; quer pelo menos sinais de que há mais vida para além desta. Não é nada tranquilo o cenário para quem decide; e é tudo menos dourada a cadeira de quem quer ficar a resolver isto.

https://www.plataformamedia.com/2024/07/04/crise-em-ano-de-eleicoes/

jun24

Pastelaria Koi Kei Queixas de crise e aumento de salários

A empresa que gere as muito populares pas-

telarias Koi Kei revelou ontem que, a partir de

Julho, irá aumentar os salários base dos seus

funcionários em 1.000 patacas. Num comu-

nicado partilhado no Facebook, é sublinhado

que a empresa está a enfrentar dificuldades

financeiras devido à quebra de clientes e ao

aumento dos custos com matérias-primas

essenciais para produzir os produtos vendi-

dos nas lojas. “Na sequência dos desafios

sérios da economia actual, observamos que a

capacidade de consumo dos turistas mostrou

uma queda significativa, resultando em quebras

de compras na ordem dos 30 por cento. Ao

mesmo tempo, a empresa enfrenta a pressão

da subida dos custos de materiais brutos,”

lê-se no comunicado. A empresa apontou que

mesmo assim, decidiu aumentar salários para

Hoje Macau 27/6/24

https://hojemacau.com.mo/2024/06/26/pastelaria-koi-kei-queixas-de-crise-e-aumento-de-salarios/


jun24

Em Abril, o volume de negócios do sector da restauração caiu 11,8% face ao mesmo período do ano passado. Já em comparação com o mês anterior, o volume de negócios dos restaurantes diminuiu 7,5%. As conclusões foram divulgadas ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos.

https://pontofinal-macau.com/2024/06/20/volume-de-negocios-dos-restaurantes-em-queda/

https://macaonews.org/food-drink/macau-restaurants-business-challenges-costs-competition-food-sector-macao/



jun24

Numa altura em que vários restaurantes da Zona Norte se queixam da perda de clientes, os residentes estão cada vez mais satisfeitos com os restaurantes em Zhuhai e menos satisfeitos com os restaurantes de Macau. As conclusões fazem parte do Índice de Satisfação do Consumidor, apresentado ontem pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST) e citado pelo Jornal Ou Mun.

De acordo com os resultados de 919 inquéritos realizados a residentes locais, entre Março e Abril, numa escala de 1 a 100, pontos, os restaurantes de Zhuhai obtiveram uma média de satisfação de 75,4 pontos. Ao mesmo tempo, os restaurantes de Macau ficaram-se por uma pontuação média de 71,2 pontos.

Em Macau, os inquiridos deram uma nota de 71,5 pontos para a qualidade da comida, 72,3 pontos para o serviço e de 70 pontos para o custo-benefício das refeições. Em comparação com o índice de 2023, os restaurantes deixaram as pessoas menos satisfeitas, dado que nesse ano a pontuação média tinha sido de 72,5 pontos, superior em 1,3 pontos.

No que diz respeito à avaliação de Zhuhai, a qualidade da comida obteve 75,7 pontos, o serviço 75,7 pontos e o custo-benefício das refeições 76 pontos. Porém, também a avaliação foi mais negativa face ao ano passado, dado que em 2023 os restaurantes de Zhuhai tinham sido avaliados com uma pontuação de 76,1 pontos, mais 0,4 pontos.

Roupas resistem

Apesar das dificuldades no sector da restauração, o mesmo não se verifica a nível das lojas de roupa e calçado. Neste aspecto, os espaços de Macau conseguem superar a concorrência do outro lado da fronteira.

A satisfação dos residentes com as lojas de calçado e roupas em Macau foi de 75,4 pontos, um aumento face ao ano passado, quando a avaliação tinha resultado numa pontuação de 74,5 pontos. A qualidade do serviço é o melhor item das lojas, com 77,3 pontos, seguido pela qualidade dos produtos (75,6 pontos) e pelo custo-benefício das artigos comprados, que teve uma pontuação de 74,7 pontos. Todos os sub-indicadores registaram melhorias face a 2023.

https://hojemacau.com.mo/2024/06/14/restaurantes-zhuhai-deixa-clientes-mais-satisfeitos/


jun24

A Associação Económica de Macau alertou para a persistência de um fraco consumo nos bairros residenciais, nomeadamente na restauração, acompanhado da redução da procura doméstica dos residentes e o aumento dos seus movimentos transfronteiriços. Apesar disso, mantém-se o optimismo em relação à economia geral, considerando que a realização de grandes eventos no segundo semestre vai incentivar o turismo, e os benefícios económicos subsequentes vão tornar-se mais evidentes até ao final do ano.

https://pontofinal-macau.com/2024/06/17/associacao-preve-melhoria-estavel-na-economia-embora-o-consumo-nas-zonas-residenciais-continue-fraco/


jun24

The consumption drive aimed at spurring spending in northern Macau has generated MOP76.9 million (US$9.55 million) in secondary consumption since its introduction three months ago.

The government-led campaign, a collaboration with the Industry and Commerce Association of Macau Northern District and the Macao Chamber of Commerce that has so far attracted 1,200 businesses, runs between 18 March and 4 August.

Upwards of 1,200 businesses have so far joined the scheme, up from 400 initially.

The authorities said that as of 9 June, as much as MOP14.54 million in e-vouchers had been used in the campaign.

During the event on weekdays, verified users of approved e-wallets can win discounts three times by spending a minimum of MOP50 via mobile payment at participating businesses online or offline.
These discounts are then available at participating offline merchants in the northern district the following weekend – both Saturday and Sunday.

Additionally, those users are also entitled to a grand prize draw after the event.

https://www.macaubusiness.com/northern-districts-spending-drive-produces-nearly-mop77-mln-in-secondary-consumption/


may24

Macao’s retail and restaurant woes have been borne out by the results of the latest business climate survey carried out by the Statistics and Census Service (known by its Portuguese initials DSEC).

The survey showed that restaurant receipts in March declined by 2.7 percent compared to the same month last year – bad news in an industry already operating on razor-thin margins and facing rising food costs.

Only budget eateries – defined by the DSEC as “local style cafés” and noodle shops – showed a modest rise in receipts, at 2.8 percent year on year, suggesting that diners were seeking more affordable fare.

https://macaonews.org/news/business/macau-restaurant-retail-receipts-sales-march-2024-macao/


may24

PME devem “ajustar” estratégias operacionais

No que respeita à melhoria da situação das pequenas e médias empresas (PME), Ho Iat Seng destacou que o Governo tem promovido sempre trabalhos nesse domínio, mas notou que o panorama vai mudar. Por isso, o foco de ponderação das autoridades e da sociedade será o modo como as PME se devem adaptar às novas tendências e ajustarem as suas ideias operacionais.

“As operações difíceis de PME e de lojas físicas não estão a acontecer apenas em Macau, constituindo um problema geral, constatado igualmente em regiões periféricas”, frisou o Chefe do Executivo, insistindo na importância da transformação das PME, no sentido de poderem atender melhor à procura dos turistas. “Espera-se que as PME se esforcem em conjunto, enquanto o Governo também não poupará esforços para ajudá-las na transformação”, garantiu.

Por outro lado, durante a visita ao território, Xia Baolong enfatizou o conceito de “Macau como metrópole internacional”. Nesta vertente, Ho Iat Seng apontou que a área de mais de 200 quilómetros quadrados disponíveis para Macau, composta por terrenos e zonas marítimas da própria RAEM ou sob sua jurisdição, bem como em Hengqin, podem constituir a estrutura da “metrópole internacional”.

Segundo Ho Iat Seng, seguindo as novas exigências transmitidas por Xia Baolong, importa agora fazer uma combinação entre os “cartões de visita” dados à RAEM por organizações internacionais, tais como a “cidade histórica” e a “cidade gastronómica”, e nesta base, acrescentar novos elementos desenvolvidos este ano, estudando e ajustando os pontos fracos, no sentido de explorar bem as novas oportunidades.

O Chefe do Executivo lembrou ainda que Xia Baolong foi conhecer o modelo de passagem fronteiriça na zona aduaneira autónoma de Hengqin. “O director Xia deixou elogios aos trabalhos realizados pela Comissão Executiva da Zona de Cooperação Aprofundada desde a pandemia, esperando que seja reforçado o desenvolvimento de Hengqin conforme as quatro indústrias-chave. A Zona de Cooperação foi criada para Macau. Isso é muito claro… Os dois lados podem desenvolver as quatro indústrias de forma complementar”, afirmou Ho Iat Seng.

Actualmente o Governo Central “não tem qualquer intenção de atribuir, fisicamente, Hengqin a Macau”, até porque que seriam necessários muitos procedimentos, ressalvou. “Mas Hengqin é entregue a Macau em termos de conceito, utilização e orientação”, referiu.

Por outro lado, o Chefe do Executivo afirmou que as associações locais têm ajudado o Governo a fazer muitos trabalhos básicos ligados ao bem-estar da população. Por outro lado, revelou que Xia viu e ouviu em Macau “muitas questões que merecem melhorias”, tais como a “insatisfação do público com o tráfego, estradas estreitas e congestionamento do trânsito”.

Ademais, Ho Iat Seng apontou que Xia não deu quaisquer indicações a Macau no que respeita ao projecto da ilha ecológica, realçando que o ambiente faz parte das competências de outros organismos nacionais profissionais. Sobre esse projecto, que tem levantado muitas opiniões na sociedade, o líder da RAEM referiu que as autoridades ainda estão a proceder ao trabalho de avaliação preliminar. Além disso, o projecto terá ainda de passar por todos os procedimentos exigidos pelo país.

https://jtm.com.mo/local/invertido-cenario-economico-de-dominio-absoluto-jogo/

 may24

O Dia da Mãe costumava ser uma época “dourada” para os negócios da restauração e floristas. Porém, este ano as vendas pioraram em relação a 2023, apesar da baixa de preços e descontos especiais para comemorar o dia. O consumo do outro lado da fronteira e a falta de competitividade do comércio local foram motivos apontados
https://hojemacau.com.mo/2024/05/14/dia-da-mae-vendas-de-restaurantes-e-floristas-a-piorar/


may24

Dia do Trabalhador | Nem os feriados salvaram os negócios locais

Apesar de Macau ter recebido mais de 600 mil turistas nos cinco dias associados aos feriados do 1º de Maio, a verdade é que o pequeno comércio não registou mais clientes. Pelo contrário: dados da Federação da Indústria e Comércio de Macau Centro, Sul e Distritos falam em quebras de 30 a 40 por cento. Na zona norte, porém, o mau tempo até ajudou os residentes a ficarem em Macau e consumirem

 

Não está fácil a vida dos pequenos lojistas e comerciantes. Apesar do território ter recebido, nos cinco dias associados ao feriado do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, um total de 604.395 visitantes, uma média de 120.879 por dia, a verdade é que os negócios não ganharam com isso.

Segundo um balanço feito pela Federação da Indústria e Comércio de Macau Centro, Sul e Distrito, os comerciantes dos sectores do comércio e retalho nas zonas centro e sul do território registaram quebras de vendas na ordem dos 30 a 40 por cento em termos anuais.

Citado pelo jornal Exmoo, Lei Cheok Kuan, presidente da federação, explicou que, apesar do fluxo de visitantes não ter sido mau, os consumidores optaram por não comprar nas lojas devido ao mau tempo que se registou. Além disso, o responsável diz que os visitantes adoptaram uma postura mais prudente em matéria de consumo em relação a igual período do ano passado. Apenas as lojas com vendas online registaram uma menor quebra no volume de negócios, acrescentou o responsável.

Se o impacto das fortes chuvas que caíram em Macau se sentiu mais na zona centro e sul, a verdade é que a zona norte, que há muito sofre com a quebra do consumo por parte de residentes, até beneficiou com a chuva.

Porém, segundo Wong Kin Chong, presidente da Associação Industrial e Comercial da Zona Norte de Macau, as chuvas que caíram na última semana de forma abundante, e que pioraram a situação do trânsito, poderão ter contribuído para os residentes comprarem mais no território.

O responsável disse que o número de visitas dos turistas nesta zona ficou abaixo do previsto, mas os negócios até registaram uma subida ligeira, sendo que o sector da restauração registou um crescimento no volume de negócios na ordem dos 10 por cento.

Sistema mudou

A quebra do consumo em algumas zonas do território, com mais ou menos turismo, e potenciada por diversos factores, mostra que o modelo de negócio e consumo registou alterações nos últimos anos e, segundo os responsáveis, há que reagir face a esse cenário.

Lei Cheok Kuan entende que houve, de facto, uma mudança na forma como se consome nos dias de hoje, com um domínio das vendas online. Pelo contrário, há quebras sucessivas na chamada economia real, nas compras feitas presencialmente, defendeu.

Porém, no caso de Macau, e apesar de ser um dos territórios integrantes da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, não existe uma integração plena no sistema de comércio online do país, defendeu. Lei Cheok Kuan frisou que Macau tem plataformas de pagamentos electrónicos e de venda de produtos, mas persistem entraves e burocracias nas áreas da importação e exportação de mercadorias, sem esquecer a logística.

Lei Cheok Kuan alertou que, se o Governo não melhorar estes entraves ao comércio, as pequenas e médias empresas não conseguem fomentar as vendas, mesmo que tenham presença online. Assim sendo, o dirigente associativo pede que sejam criados mais incentivos públicos para o desenvolvimento do sistema de vendas online e melhoria do sector logístico. Além destas questões, Wong Kin Chong entende que uma melhoria no sistema de trânsito também traria benefícios, bem como apoios adicionais às empresas.

Já Wong Kin Chong, entende que deve haver um equilíbrio entre o aumento dos turistas e o sistema de transportes no dia-a-dia, pois a população queixa-se do congestionamento de turistas sentido nos cinco dias associados ao feriado do Dia do Trabalhador.

Dados divulgados pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST) depois do fecho da edição revelam que entre os dias 1 e 5 de Maio Macau recebeu 605 mil visitantes, mais 23,2 por cento face à média diária do mesmo período do ano passado. A taxa média de ocupação hoteleira atingiu cerca de 89,2 por cento. Só no dia 3 de Maio visitaram Macau 154 mil pessoas, “sendo o maior número de entradas diárias registado durante os feriados do Dia do Trabalhador”. Trata-se de um acréscimo de 23,2 por cento face a 1 de Maio de 2023.

Em termos da estrutura das fontes de visitantes, 487 mil vieram do Interior da China, 78 mil de Hong Kong, 80 mil da região de Taiwan e 32 mil internacionais.

Relativamente à taxa de ocupação máxima diária dos hotéis foi de 95 por cento, sendo que a taxa média de ocupação, nos cinco dias, foi de 89,2 por cento, um aumento de 4,5 pontos percentuais em comparação com os feriados do Dia do Trabalhador do ano passado. A taxa de ocupação mais elevada foi registada no dia 2 de Maio, atingindo os 95,1 por cento

https://hojemacau.com.mo/2024/05/06/dia-do-trabalhador-nem-os-feriados-salvaram-os-negocios-locais/

ABR24

If you wander the streets of Macau’s residential areas, it is not difficult to observe a number of vacant shops. More accurately, some businesses that have been operating for over 20 years in the city have recently announced their closure. The business environment for small- and medium-sized enterprises (SMEs) is vastly different to that of the tourism industry. What has happened to Macau’s SMEs?

Hou, who runs a dried seafood shop in the northern district, admits that he can clearly feel the changes in the local business environment. In his area, there has been a vast closure of shops in recent times.

“I’ve been living here for over 20 years, and it’s the first time I’ve seen this situation,” he remarked.

Hou is not optimistic about the current economy.

“The income of residents has become less, and this has impacted the sales of products like ours (dried seafood) that are not daily necessities,” he added.

https://www.asgam.com/index.php/2024/04/30/lingering-gloom/