Thursday, May 26, 2022

Fracassos e criticas

apr24

Two of the most repeated phrases from Chief Executive (CE) Ho Iat Seng during his visit yesterday to the Legislative Assembly (AL) were “the need to find balance” and “the need to be patient.”

At the AL, taking part in a question and answer session with the lawmakers on matters related to this year’s Policy Address, as well as other social matters, Ho repeated the phrases whilst responding to the many requests from the lawmakers.

The CE called on lawmakers to be patient and wait for new developments, particularly when addressing inquiries related to policies related to, among other things: Hengqin, the expansion of visas and the types of visas for mainland residents, unbalanced economic recovery, and the development of policies to attract foreign investment.
https://macaudailytimes.com.mo/ce-advises-lawmakers-of-the-need-to-find-balance-and-be-patient.html

jan24

Ho Iat Seng foi claro no discurso preparado para o almoço esta semana oferecido à imprensa de língua portuguesa e inglesa de Macau. Oportunidade para transmitir três mensagens relevantes: a importância da comunicação social não chinesa, que reporta a realidade com olhos diferentes; a projeção para o mundo de uma Região autónoma, com liberdade de informação e de expressão; e a importância da plataforma lusófona, a propósito da qual realçou a visita a Portugal – a única ao estrangeiro do seu já longo mandato.

Nenhum destes temas tem sido central, quer no discurso quer na prática do Chefe do Executivo. Como ficou patente no seu discurso de fim de ano, no qual fez a súmula dos pontos essenciais e conquistas mais marcantes da sua governação. E, em bom rigor, a questão mede-se ao nível dos factos – e não da narrativa. Percebe-se, e tem significado político, que o tenha feito na receção à Imprensa de língua portuguesa e inglesa. É importante que assuma o objetivo político – que vem da China – de fazer a prova de uma cidade autónoma, plural, e aberta ao mundo.

Veja-se, contudo, o desabafo do cônsul de Portugal, que após um período de tentativa de negociação discreta, assumiu publicamente que a diplomacia portuguesa está perplexa com a mudança drástica da RAEM no direito de residência para cidadãos portugueses. Cada vez mais difícil – e distante. Também é verdade que essa visita a Portugal, tendo a importância teórica que tem, não teve até ver qualquer consequência na reaproximação económica, cultural, e da visão de ponte entre a China e a Lusofonia. Já para não falar do uso da língua portuguesa, claramente menorizada – para não dizer menosprezada.

Quanto à liberdade de expressão e ao direito à informação, o mínimo que se pode dizer é que a prática da governação é cada vez menos transparente e os contactos com a comunicação social cada vez menos frequentes; mais institucionais e padronizados. Já o debate, discussão e pluralidade, não existem sequer entre a hierarquia e os quadros da Administração, quanto mais na reflexão pública. É preciso lembrar que uma informação moderna, livre e plural, não se define só por leis e discursos, mas sim pela prática política.

Por fim, há uma reflexão que importa fazer sobre a propalada importância da imprensa portuguesa, e os meios que não tem para cumprir a missão que lhe compete. É um debate que tem de ser feito, em termos em que não se sente no poder político, nem vontade, nem entendimento cabal do que está em causa. Cá estaremos para o fazer, porque a prova faz-se caminhando… da narrativa para a prática.

Paulo Rego*Diretor-Geral do PLATAFORMA

https://www.plataformamedia.com/2024/01/25/um-discurso-para-portugues-ler/


out23

Quanto a Macau, que não tem atraído muita atenção internacional, a da RAEM foi implementada em 2009, que efectivamente assegurou a estabilidade e manteve um estado de harmonia na região, assegurando simultaneamente a liberdade a diversidade e a inclusão desfrutadas em Macau.

Em 2021, embora não se tenham verificado nesta cidade incidentes sociais semelhantes aos de Hong Kong, o Governo da RAEM decidiu aperfeiçoar o seu regime eleitoral, Numa acto sem precedentes, desclassificou candidatos de vários grupos que concorriam às eleições para a Assembleia Legislativa. As drásticas mudanças no cenário político de Macau criaram situações que não podem ser ultrapassadas com a mera aplicação de paliativos. O desempenho e as capacidades de supervisão do Governo da RAEM enfraqueceram ao mesmo tempo que a cidade sofreu os efeitos de três anos de pandemia. Se não fossem as reservas acumuladas ao loora.

O Governo da RAEM pensa que tudo está a melhorar e a acompanhar o ritmo de desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, mas também deve ter em conta a mão cheia de incidentes sociais infelizes que aconteceram nos últimos anos. De acordo com as estatísticas oficiais, houve 80 casos de suicídio em Macau em 2022. No primeiro trimestre de 2023, foram reportados 23 suicídios e no segundo, 24, o que é digno de atenção. O slogan “quatro níveis de prevenção concertada e quatro abordagens interligadas”, para lidar com o problema da saúde mental, que o Governo da RAEM sempre enfatiza não pode ter apenas um papel limitado. Afinal de contas, a prática é o único caminho para testar a verdade.

PCWC https://hojemacau.com.mo/2023/09/29/depois-de-tocar-o-fundo/

out23

In response to opinions fearing revitalization plans will destroy old districts, Chief Executive Ho Iat Seng finds these comments “radical,” local media has reported.

On the sidelines of the National Day Reception, the head of the government was asked whether he was satisfied with the proposals on old district revitalization presented by the six casino operators. He said he was satisfied, adding he was aware that each operator has a team focusing on non-gambling operations.

At the same event, he was also asked about his views on social opinions that fear revitalization projects may ultimately become jeopardization projects, which might damage or even destroy existing qualities or elements.

Ho strongly objected to these opinions, according to local media All About Macau, describing them as “radical.” He was cited as suspecting the press of having heard “radical narratives,” while the government sees these projects as revitalization.
https://macaudailytimes.com.mo/ho-iat-seng-finds-seeing-revitalization-as-jeopardization-radical.html



set23

certo que o Jogo retomou os seus lucros e os respectivos impostos ajudam o Governo a encher os cofres, esvaziados em parte pela incompetência demonstrada nos investimentos. Como também é certo que isso não abrange grande parte da população. São inúmeras as vozes que exigem ao Governo mais criatividade de modo a resolver os problemas deixados por três anos de inércia. Mas parece que Ho Iat Seng, tal como o seu antecessor, tem dificuldade em ouvir os lamentos da população. Ou, então, não encontra meios de responder de forma satisfatória.

De algum modo, este Executivo está a desapontar a população que tanto acreditou nele e, sobretudo, na existência de uma real proximidade. Só que quando as dificuldades apertam vemos o Governo preocupado com o futuro quando todos gostariam que se preocupasse com o presente, porque esse é que é o real, a vida de todos os PARTEdias, na qual temos cada vez mais dificuldades de manter a qualidade prometida.

CMJ HM 5/9/23


ago23

O deputado Ron Lam considera que a chuva de críticas da sociedade face ao Governo em relação à construção da estátua de Kun Iam não se deve apenas a este projecto, mas sim uma insatisfação acumulada durante os últimos anos. Em entrevista ao PONTO FINAL, o deputado destacou que esse ressentimento é originado no estilo deste Governo, que está “demasiado autoconfiante” e tornou-se “arrogante”. Sublinhou ainda que, apesar da nova lei da segurança nacional, a sociedade continua a poder, e a dever, fiscalizar os trabalhos do Governo. E este deve ouvir, humildemente, as opiniões públicas e ser mais transparente.

https://pontofinal-macau.com/2023/08/18/se-nao-e-possivel-fiscalizar-o-governo-conforme-a-lei-e-com-fundamentos-e-razoes-entao-nem-precisamos-da-assembleia-legislativa/


ago23

Em silêncio desde que foi suspensa a construção da estátua de Kun Iam junto à barragem de Hac-Sá, em Coloane, o Chefe do Executivo reagiu na sexta-feira à polémica, explicando que o Governo pretendia “ter mais um ponto turístico” no território. “Há uma estátua da deusa de Kun Iam na península de Macau e é adequado termos uma em Coloane. Em Sanya, a construção de uma estátua de Kun Iam atraiu muitas turistas. Além disso, nos três anos de pandemia fomos abençoados por Kun Iam”, afirmou Ho Iat Seng, apesar de as políticas de combate à covid-19 terem mergulhado a RAEM numa crise económica e social sem precedentes desde a sua fundação.
O governante adiantou ainda que não há “tempo para fazer uma consulta pública sobre um projecto de 42 milhões de patacas”, afirmando que, pela mesma ordem de ideias, também o projecto de aproveitamento do espaço do Canídromo deveria ser suspenso.
“O Canídromo é um projecto de mais de mil milhões de patacas, pretendemos fazer um parque desportivo para os residentes. Se não quiserem, não se faz. No caso de Hac-Sá pretendemos ter um parque para os jovens e é raro termos este tipo de projectos”, disse, referindo-se ao Campo de Aventuras Juvenis da Praia de Hac-Sá, que passou de um orçamento de 229 milhões de patacas para 1,4 mil milhões de patacas.

“Querem um Governo que não faça nada? A omissão é mais simples. Há críticas sobre os gastos de erário público, mas se não fizermos certos projectos, então o que vamos fazer? Temos de assumir as nossas responsabilidades e ter em conta todos os residentes. O Canídromo é um exemplo. É fácil criticar, mas temos de ser pragmáticos. Peço empatia.”

https://hojemacau.com.mo/2023/08/14/estatua-kun-iam-chefe-de-executivo-respondeu-a-criticas-e-pediu-empatia/


nov22

Afinal, o Governo não preveniu a “destruição de Macau” por forças externas e terroristas, tal como tinha dito o Chefe do Executivo na semana passada, por ocasião da apresentação das Linhas de Acção Governativa (LAG) para 2023. O PONTO FINAL pediu esclarecimentos sobre as palavras de Ho Iat Seng ao Gabinete do Secretário para a Segurança, que respondeu dizendo que o Chefe do Executivo pretendeu apenas destacar os trabalhos desenvolvidos pelo Governo nesse âmbito. O gabinete de WongSio Chak diz, ainda assim, que não pode fornecer detalhes sobre assuntos concretos a serem investigados.

“[Em 2022] Foi, de forma abrangente e eficaz, prevenida a interferência e a destruição de Macau por forças externas e elementos relacionados com o terrorismo”. As palavras foram proferidas por Ho Iat Seng na semana passada, na apresentação das Linhas de Acção Governativa (LAG) para o próximo ano.No seguimento, o PONTO FINAL perguntou ao Gabinete do Secretário para a Segurança se esta tinha sido uma ameaça real e concreta, ao que o gabinete de Wong Sio Chak respondeu que o Chefe do Executivo quis apenas destacar os trabalhos desenvolvidos pelas autoridades no âmbito da segurança.

https://pontofinal-macau.com/2022/11/22/secretario-para-a-seguranca-esclarece-que-afinal-governo-nao-preveniu-destruicao-de-macau/


mai22

Macau investiu 70 milhões de euros em rede 5G mas é a única cidade da Grande Baía sem o serviço

https://observador.pt/2022/05/25/macau-investiu-70-milhoes-de-euros-em-rede-5g-mas-e-a-unica-cidade-da-grande-baia-sem-o-servico/