jan23
No último dia de 2022, o Chefe do Executivo mostrou-se optimista em relação a 2023. Na habitual mensagem de ano novo, Ho Iat Seng admitiu que “o ano de 2022 foi um ano extremamente difícil para Macau”, nomeadamente devido ao surto de Junho do ano passado. “Todos os sectores sociais de Macau enfrentaram desafios e pressões sem precedentes”, afirmou.
O Chefe do Executivo aproveitou para deixar elogios à população de Macau que, segundo o próprio, “manteve a excelente tradição da entreajuda, da tolerância e do benefício mútuo, e trabalhou em conjunto, cooperando e apoiando o Governo, para enfrentar as dificuldades e ultrapassar os desafios”.
Na mensagem, Ho assinalou as políticas e medidas do Governo Central para apoiar Macau, “as quais darão um novo impulso à recuperação e ao desenvolvimento económico de Macau”. Além disso, o fim da política de zero casos – imposta por Pequim ao longo de três anos e que implicava confinamentos rigorosos e restrições fronteiriças – irá ajudar ao desenvolvimento económico da região, segundo o Chefe do Executivo. “A partir de 8 de Janeiro de 2023, o tratamento de doenças infecciosas do novo tipo de coronavírus irá ser ajustado para a Classe B, a névoa da epidemia vai dissipar-se e o desenvolvimento económico e social de Macau será gradualmente retomado e num bom sentido”, afirmou.
Na mensagem de ano novo, o líder do Governo fez uma retrospectiva de 2022 e apontou que, no ano passado, “a diversificação adequada da economia foi pragmaticamente promovida e as novas indústrias foram sendo fomentadas e desenvolvidas”. Além disso, “foi concluída a revisão da lei relativa à actividade de exploração de jogos de fortuna ou azar em casino e realizado o concurso público para a atribuição de concessões para a exploração de jogos de fortuna ou azar em casino, promovendo-se, assim, o desenvolvimento saudável e ordenado da indústria do jogo”.
A segurança nacional foi uma das grandes preocupações de 2022: “Iniciou-se a revisão da lei relativa à defesa da segurança do Estado, cumprindo rigorosamente a responsabilidade constitucional de salvaguarda a segurança nacional”. Por outro lado, foram implementadas também políticas na área da habitação, reforma da Administração Pública e também na construção de Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin. Estas políticas, acredita o Chefe do Executivo, fizeram com que a RAEM alcançasse “novos progressos em todas as vertentes” e permitiram que a situação social permanecesse “harmoniosa e estável”.
O Chefe do Executivo falou também do 20.º Congresso Nacional do Partido Comunista da China. “As importantes referências ao trabalho de Hong Kong e Macau no relatório do 20.º Congresso Nacional proporcionaram uma ainda melhor orientação para a prática bem sucedida de ‘um País, dois sistemas’ com características de Macau, forneceram uma base fundamental e encorajaram consideravelmente a confiança dos compatriotas de Macau no desenvolvimento”, afirmou, acrescentando: “Devemos converter as decisões tomadas no 20.º Congresso Nacional em acções concretas e impulsionar o desenvolvimento contínuo da grandiosa prática de ‘um País, dois sistemas'”.
https://pontofinal-macau.com/2023/01/03/ho-iat-seng-admite-que-2022-foi-um-ano-extremamente-dificil-mas-ve-futuro-com-optimismo/
dez22
A RAEM entra em 2023 de portas abertas para o mundo, ao fim de três anos de fortes restrições à entrada no território, com quarentenas que chegaram a ser de 28 dias para quem chegava de determinados países. No último mês do ano, as quarentenas foram abolidas para quem vem do estrangeiro, de Hong Kong e de Taiwan, após um alívio nas medidas que até aqui tinha vindo a ser bastante gradual. Apesar da (tão desejada) reviravolta quanto à política de zero covid até então seguida à risca, certo é que também ninguém se vai esquecer do mais grave surto de Junho, que levou a uma paralisação da cidade como nunca antes, com o chamado confinamento parcial; nem das pessoas infectadas com o vírus, maioritariamente idosos e com doenças crónicas, que acabaram por falecer
https://jtm.com.mo/local/2022-ano-mais-grave-surto-seu-contrario/
Dez22
Assinala-se hoje o 23.º aniversário da criação da RAEM. Desde a histórica transferência de soberania da pequena cidade, passando da mão da Administração portuguesa para a República Popular da China no ano de 1999, Macau tem sido uma terra cheia de mudanças, tanto políticas como sociais. O compromisso com a “prosperidade e estabilidade a longo prazo” enfrenta os desafios das alterações na indústria do jogo, no ambiente político e na vida da população.
https://pontofinal-macau.com/2022/12/20/23-o-aniversario-da-raem-os-desafios-para-o-futuro/
Macau assiste actualmente a diversas modificações, seja no plano do jogo, com as novas concessões a entrarem em vigor no início de 2023, seja no plano da pandemia, com o recente alívio de medidas restritivas. Para assinalar o 23º aniversário da RAEM, o Jornal TRIBUNA DE MACAU tentou perceber, junto de membros das comunidades macaense, portuguesa e chinesa como perspectivam o futuro do território. Se há optimismo com os tempos vindouros, há também preocupações
https://jtm.com.mo/local/um-novo-mundo-se-abre-virar-dos-23-anos-da-raem/
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