OUT24
Montantes baixos, vales de descontos com prazos muito curtos e utilização limitada aos fins-de-semana. São estas as críticas da deputada ligada à comunidade de Fujian, que espera que o programa seja melhorado
https://hojemacau.com.mo/2024/10/31/comercio-song-pek-kei-critica-modelo-do-grande-premio-do-consumo/
out 24
Zheng Anting alertou ontem para o “aumento irrazoável” dos preços nalgumas lojas após o lançamento do “Grande prémio para o consumo em Macau”. O deputado exortou o Executivo a fiscalizar a situação com mais rigor e a criar um “sistema de avaliação” das lojas
Apesar de reconhecer os “resultados notáveis” do “Grande prémio para o consumo em Macau”, lançado no final de Setembro, o deputado Zheng Anting advertiu que alguns cidadãos queixaram-se de um “aumento irrazoável” dos preços em alguns estabelecimentos após o início dessa campanha.
“Quando os preços sobem, dificilmente voltam a descer, o que poderá acarretar um encargo económico a longo prazo”, alertou, instando o Governo a fiscalizar com mais rigor esta situação e a criar um “sistema de avaliação” para as lojas. Para o deputado, os resultados dessa avaliação deveriam constituir um dos factores de ponderação para as lojas beneficiarem das diversas políticas, incluindo o “Grande prémio para o consumo”.
Recorde-se que este plano de incentivo ao consumo, com uma duração de três meses e cobertura de todas as zonas de Macau, tem um orçamento previsto de 110 milhões de patacas. O programa conta com a participação de mais de 22 mil pequenas e médias empresas (PME).
Além disso, no período de antes da ordem do dia na Assembleia Legislativa (AL), Zheng Anting lamentou que os negócios das PME dos bairros comunitários não sejam satisfatórios. Como solução, pediu ao Governo para lançar mais medidas de apoio e redireccionar os visitantes, a fim de melhorar o ambiente comercial dos bairros comunitários.
Também sobre as PME, o deputado Wang Sai Man defendeu a revisão da lei para facilitar os negócios das PME, sobretudo no sentido de ajudar os lojistas a proceder a remodelações. Segundo observou, muitas lojas antigas deixaram de fazer obras de remodelação devido às despesas avultadas. Mas, Wang Sai Man asseverou que, se houver apoio financeiro concedido pelas concessionárias do jogo com o incentivo do Governo, muitas lojas irão avançar nesse sentido.
Na sua opinião, outra forma de “ensinar a pescar” passa pelo Governo exigir às operadoras de jogo que promovam, nas zonas alvo de revitalização, a abertura de lojas típicas já instaladas nas concessionárias, por forma a reforçar a divulgação e aumentar o fluxo de pessoas e a atractividade dessas áreas da cidade.
Potenciar o turismo em várias frentes
Por outro lado, Zheng Anting referiu que, durante os feriados do Dia Nacional, houve moradores que “não conseguiram regressar a casa e os visitantes não puderam usufruir de um espaço confortável de turismo e lazer”. Como solução, sugeriu a criação, a curto prazo, de carreiras especiais de autocarros nos pontos turísticos mais visitados e o aumento da frequência das carreiras nos feriados, para transportar os visitantes “ponto a ponto”. A par disso, propôs o aumento, gradual e conforme as necessidades, dos serviços de chamada de táxis online e dos rádio-táxis, com o objectivo de equilibrar as diversas formas de deslocação e disponibilizar meios de transportes de melhor qualidade a residentes e turistas.
Para potenciar ainda mais o turismo, Zheng Anting defendeu também a optimização das medidas turísticas, a criação de mais elementos comerciais modernos nas zonas residenciais, assim como a extensão das “zonas pedonais” até outros bairros ao redor do Centro Histórico e a organização de mais actividades festivas e de divertimento com características próprias de cada zona.
Igualmente focado no turismo, Wang Sai Man defendeu que as autoridades devem encontrar soluções para proceder a uma “transformação contínua e eficaz a longo prazo”, para que se mantenham os efeitos da revitalização das zonas históricas.
https://jtm.com.mo/local/grande-premio-para-consumo-gera-aumento-irrazoavel-dos-precos/
out24
Local businesses in residential neighborhoods have struggled over the past year as more residents opt to spend their money across the border on the mainland. The Macau Economic Association has sounded the alarm about this troubling trend and its impacts on local consumption.
With the reopening of borders and the increase in cross-border travel through programs like the Northbound Travel for Macau Vehicles, it has become much more convenient for Macau residents to shop and dine in cities like Zhuhai at low cost. This is exacerbating issues faced by local retailers, as quiet streets and numerous shop closures have become a common sight, especially on weekends when citizens favor mainland trips.
While casino districts and other tourist areas continue seeing positive sales, neighborhood enterprises highly reliant on local patronage have been hit hard. Despite government efforts to boost tourism through new attractions and casino collaborations, these initiatives have not been enough to counter falling customer numbers and rising operating expenses for local merchants.
Going forward, Macau is expected to maintain healthy GDP growth in 2024. However, business groups are increasingly worried about the long-term viability of small businesses as cross-border travel to Guangdong becomes a more regular occurrence, continuing to draw spending away from local tills.
Beyond Macau’s Borders
The Times discovered, through a series of interviews, that residents frequently venture across the border to mainland China and Hong Kong in search of more affordable goods and services. A Macanese local explained, “Recently, I’ve been going to the mainland quite often, like every other week.” This sentiment was echoed by a Chinese resident in their 20s, who reported traveling to the mainland around twice a month.
For some, the lure of lower prices is an irresistible draw.
“We buy everything we can across the border easily with our car. We go to Zhuhai at least once a week to buy groceries and many other things,” admitted a Macau-based foreign couple in their mid-40s. They elaborated, “Way cheaper than in Macau, and above all, there are way more options. For instance, we buy a lot of sports apparel, and in Macau, the prices are ridiculous.”
The same residents also highlighted specific products and services they found more appealing or affordable outside of Macau. As one Macanese local noted, “In China, public transportation is unbelievably cheap compared to Macau, which I appreciate. Grocery shopping has also been very nice as it’s quite affordable.” The younger Chinese Macau resident chimed in, “China: meals, groceries, anime goods. Hong Kong: Variety of events, creative museums.” A foreign Macau resident simply stated, “Food, massage, and a few unbranded products” were the main reasons to go outside of Macau.
Price differences are a major drive
Residents told the Times they have noticed significant price differences for everyday items when compared to mainland China and Hong Kong. Interviewees provided several concrete examples.
One Macanese resident noted that a large pack of wet wipes costs around RMB3 in the mainland but over MOP13 in Macau. Groceries also tend to be cheaper across the border, with one resident shocked to find a Tomahawk steak priced at just RMB59 in China, in contrast to Macau prices.
Even for service-based items, the savings can be substantial.
“In Europe, laser hair removal starts at about MOP900 or more per session, while in mainland China, it’s about MOP200 per session,” the Macanese resident observed.
A Chinese resident in their 20s highlighted the price differences for dining out, noting that a meal at the popular hotpot chain Haidilao might cost around RMB150 on the mainland compared to MOP300 in Macau. They also pointed out that corn, which costs about RMB10 for three corncobs on the mainland, can inflate to MOP40 for just two corncobs in Macau supermarkets. Comparatively, this same resident said Hong Kong arguably has cheaper Japanese sushi conveyor chain stores than Macau.
Foreigners living in Macau corroborated these findings, with one couple stating that they can save 40-60% on their monthly budget by shopping and dining across the border in Zhuhai, compared to prices in Macau. As one foreign Macau resident summarized, “Everyday items like vegetables, restaurant [meals], are perhaps around 20-30% cheaper in the mainland” when compared with Macau and other surrounding regions, including Hong Kong.
Shopping Preferences: Macau vs. Hong Kong and mainland China
When it comes to shopping and entertainment, many Macau residents appear to prefer options across the border in Hong Kong and mainland China due to the greater variety of products and experiences available.
A Macanese noted the challenges of finding suitable clothing options in Macau, saying, “It’s been quite hard to shop for clothes here in Macau.” They enjoyed the “lot of variety in stores and products such as clothing stores” available in Hong Kong and the mainland.
A Chinese resident in their 20s agreed, stating that “[mainland] China offers more variety and fresher products at more economical prices.” Another foreign resident pointed out that while quality can vary depending on the type of establishment, they generally “prefer shopping in Hong Kong and Macau than China.”
Some residents also praised Hong Kong’s ability to “attract big international names for stadium tours,” an achievement Macau has yet to match as it “has yet to build a non-neighborhood -disruptive stadium venue.” Convenience plays a role, too, with some preferring the wider selections at stores like Uniqlo and Muji available in Hong Kong.
However, a middle-aged foreign couple living in Macau lamented the “lack of competition in Macau [that] leads to monopolies that ruin everything.” They were frustrated by the “high prices and limited product selection” in Macau, which they felt was too focused on “targeting tourists.”
While Macau offers local shopping, the consensus seems to be that residents favor the greater variety, quality, competitive pricing, and entertainment options found across the border in Hong Kong and mainland China. There is optimism that improved access to products from these neighboring locations will continue to benefit residents.
‘Greed’ and challenging conditions for local businesses
Macau’s business landscape appears to be fraught with challenges, according to an interview with a resident foreign business owner. The individual, who spoke on condition of anonymity, painted a concerning picture of greed, high costs, and a lack of competitiveness.
“I believe there is a lot of greed in Macau,” the business owner said. “As a business owner, I try to have great products and good prices for my clients, but it’s not easy.”
The interviewee noted that brutally high rents and the burden on salaries make it difficult to operate.
“I believe people’s mindsets need to change. We have brutal rent prices, and the burden on salaries is also terrible.”
Comparisons to the nearby financial hub of Hong Kong only highlighted Macau’s disadvantages.
“We are not Hong Kong. We are only 10% of the Hong Kong market. Businesses cannot survive if they have the expenses of a Hong Kong company but clients of Macau.”
The business owner shared anecdotes that underscored the unique challenges faced by local shops. “I wanted a product, and I went to a specialized shop in the city center. The owner told me, ‘Oh, that we don’t have. Just buy it on Taobao, it’s cheap!’”
Even delivery services appear to have an unusual dynamic, with the interviewee describing a recent experience. “Even a few weeks ago, my wife wanted to buy some heavy stuff… the shopkeeper offered to deliver the goods to our door, and to our surprise, they were delivering them the next day.”
Perhaps most concerning is the apparent monopoly on fresh products. “The same goes for fresh products, fruits, etc. All in Macau is a monopoly. Absolutely no competition.”
The insights provided a sobering look at the difficulties faced by businesses in Macau, emphasizing the need for reforms to address greed, high costs, and lack of competitiveness. Victoria Chan
https://macaudailytimes.com.mo/local-voices-discuss-and-share-competition-in-cross-border-deals.html
out24
The extent of Macao’s retail woes have been laid bare in the latest figures from the Statistics and Census Service (known by its Portuguese initials DSEC), which show overall retail receipts plunging by more than 22 percent in August, compared to the same month last year.
Watch and jewellery retailers were affected most, suffering a massive 37.3 percent loss of business compared to August 2023. Cosmetics retailers were hit with a 22 percent plunge in takings.
Pickings were also slim among local restaurants. While takings in August showed a slight 2.6 percent rise compared to July, receipts fell by more than 10 percent compared to the same month in 2023.
https://macaonews.org/news/business/macau-restaurants-retail-receipts-august-2024-macao/
out24
No ano passado, registou-se uma subida tanto das receitas como das despesas dos restaurantes de Macau, sendo que a subida das receitas foi mais substancial. Segundo as estatísticas divulgadas ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), as receitas dos estabelecimentos de restauração foram, em 2023, de 14,67 mil milhões de patacas, crescendo 42% em comparação com 2022. As despesas subiram 25% para os 14,72 mil milhões de patacas.
Assim, o excedente bruto deste sector registou um défice de 20,33 milhões de patacas, que se estreitou face ao de 2022 – menos 1,45 mil milhões de patacas. Por outro lado, o valor acrescentado bruto, que reflecte o contributo económico do ramo, correspondeu a 4,8 mil milhões de patacas, observando-se um acréscimo homólogo de 67,7%.
A DSEC diz ainda que, no ano passado, estavam em actividade um total de 4.977 estabelecimentos do ramo, mais 248 do que em 2022. O pessoal ao serviço era composto por 38.732 pessoas, mais 2.179, em termos anuais.
Os restaurantes e estabelecimentos similares, que tinham espaço para servir refeições, totalizaram 2.503, mais 69, face a 2022. O pessoal ao serviço era composto por 31.782 pessoas, mais 1.837, em termos anuais. As receitas cifraram-se em 12,44 mil milhões de patacas, isto é, mais 45,7%, em termos anuais. As despesas equivaleram a 12,29 mil milhões de patacas, mais 26,5%, em termos anuais. Em 2023 o excedente bruto dos restaurantes e estabelecimentos similares foi de 182 milhões de patacas, passando de um défice em 2022 para um ‘superavit’ em 2023.
https://pontofinal-macau.com/2024/10/18/receitas-dos-restaurantes-cresceram-42-no-ano-passado/
out24
Para perceber a situação operacional da indústria de carga no Porto Interior, o ambiente comercial em geral e as principais dificuldades operacionais que as pequenas e médias empresas enfrentam, a Associação Comercial de Macau e o deputado Chui Sai Peng realizaram recentemente uma visita àquela zona da cidade. No local, ouviram uma associação e alguns comerciantes.
O presidente da Associação de Amizade da Zona do Porto Interior em Macau, Fong Sio Long, citado pela Associação Comercial, lamentou que, comparativamente com o período pré-pandemia, o volume de armazenamento, a quantidade de carga e a taxa de rotatividade de mercadorias tenham verificado todos uma tendência de diminuição.
Chui Sai Peng também apontou que o ambiente comercial na zona do Porto Interior tem sido desafiado por diversos factores, incluindo as inundações, a pandemia e obras de escavação de estradas, o que tornou as operações nas pontes-cais cada vez mais difíceis.
Na opinião de Frederico Ma, director da Associação Comercial, as autoridades devem acelerar as obras de escavação em curso no Porto Interior, uma vez que essas empreitadas obrigam ao encerramento de várias estradas ao trânsito, o que tem causado inconveniência na carga e descarga, e nas deslocações de clientes que desejavam consumir no Porto Interior.
https://jtm.com.mo/local/comerciantes-porto-interior-lamentam-negocios-fracos/
set24
O lançamento do “Grande prémio para o consumo em Macau”, com uma duração de três meses e cobertura de todas as zonas de Macau, poderá ser antecipado para o final deste mês, para atender às necessidades do actual ambiente comercial, disse ontem Tai Kin Ip, director dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT). Há poucos dias, o arranque desta campanha de consumo estava previsto para o início de Outubro. Tai Kin Ip revelou que, para toda a iniciativa, na qual poderão participar mais de 22 mil pequenas e médias empresas, está previsto um orçamento de 102 milhões de patacas. Segundo estimou, o “Grande prémio” de consumo poderá estimular um valor total de consumo equivalente a cinco vezes sobre o investimento. Entretanto, numa reunião de trabalho realizada entre a DSEDT e as entidades de pagamento electrónico colaboradoras, foram definidos os procedimentos operacionais. Em relação à manutenção do modelo de obter benefícios electrónicos após o consumo feito entre 2ª e 6ª feira, e utilizá-los aos sábados e domingos, Tai Kin Ip defendeu ser uma solução adequada, pois foi seguido no anterior “Grande Prémio para o Consumo na Zona Norte”, que acabou por levar ao crescimento de 10% a 30% no volume de negócios das lojas participantes nos fins-de-semana e ao aumento do consumo de residentes e turistas nesta zona residencial. O director da DSEDT aproveitou ainda para apelar aos comerciantes para lançarem ao mesmo tempo medidas de descontos, e encorajar associações de diferentes zonas a promoverem mais actividades comunitárias juntamente com o Governo, no sentido de redobrar o efeito de fomentar a atmosfera de consumo.
https://jtm.com.mo/local/governo-injecta-102-milhoes-grande-premio-de-consumo/
O Fundo de Desenvolvimento da Cultura (FDC) vai aceitar, até 30 de Dezembro, candidaturas ao plano de apoio financeiro para revitalização de zonas históricas. O apoio financeiro será concedido sob a forma de empréstimos sem juros e de prémios. O montante de empréstimos a conceder será de 90% das despesas previstas do projecto candidato, até 500 mil patacas, sendo que o valor máximo de prémios é de 100 mil patacas por cada projecto. As verbas do empréstimo sem juros podem ser utilizadas para a loja ou o espaço do projecto, incluindo o fundo de funcionamento, a aquisição e instalação de equipamentos, as obras de renovação, a divulgação e a promoção. O prazo máximo de apoio financeiro é de 12 meses e não há limite para o número de concessão até que o orçamento do plano seja esgotado. A ideia, segundo explica o FDC, é “incentivar as empresas a explorarem lojas ou espaços em articulação com o posicionamento de cada zona, cultivar projectos comerciais com características distintas, criar uma atmosfera activa e impulsionar a vitalidade das zonas históricos, premiando ainda projectos que tenham contribuído para a promoção do desenvolvimento”. O candidato deve ser empresário comercial, pessoa singular ou colectiva, estabelecido nos termos da lei em Macau, e ser a entidade exploradora da loja ou do espaço. O local de funcionamento do projecto deve situar-se numa das seis zonas históricas, “sendo necessária a recomendação de empresas integradas de turismo e lazer responsáveis pelo desenvolvimento das respectivas zonas”. As propostas serão avaliadas de acordo com critérios como “compatibilidade do projecto com o posicionamento das zonas históricas” e “razoabilidade do orçamento”.
https://jtm.com.mo/local/500-mil-patacas-para-criar-lojas-nas-zonas-historicas/
O Governo da RAEM e a Associação Comercial de Macau afirmaram que estão e “envidar todos os esforços” para lançar, no início de Outubro deste ano, a actividade “Grande prémio para o consumo em Macau” com uma duração de cerca de três meses. Segundo adiantou a Direcção dos Serviços de Economia e Desenvolvimento Tecnológico (DSEDT), o âmbito da actividade vai estender-se a todas as zonas de Macau, prevendo-se que mais de 22 mil pequenas e médias empresas (PME) possam descontar os benefícios electrónicos.
Segundo a DSEDT, a nova actividade visa dar continuidade à eficácia do “Grande Prémio para o consumo na Zona Norte durante os fins-de-semana”, continuar a incentivar os residentes a consumir nos bairros comunitários e apoiar o consumo nos bairros comunitários, reforçando assim a confiança da PME e estabelecimentos comerciais locais na exploração contínua dos seus negócios.
https://jtm.com.mo/local/grande-premio-de-consumo-em-toda-raem/
set24
A survey by the Zhuhai Municipal Bureau of Statistics has revealed Zhuhai is becoming an increasingly popular destination for Macau tourists.
The report found Zhuhai welcomed an average of over 360,000 visitors from Macau and Hong Kong monthly.
Macau tourists accounted for a significant portion of monthly visitors to Zhuhai, spending approximately RMB454 million monthly, according to the bureau.
Extrapolated annually, their estimated expenditures could reach RMB5.5 billion if the trend continues.
Traffic data showed peak entry volumes at the China-Macau border on weekends and holidays, with an influx of “Macau cars going north.”
This is attributed to the convenience of the Hong Kong-Zhuhai-Macao Bridge, as well as Zhuhai’s more affordable prices and diverse offerings.
About half of the Macau tourists visit Zhuhai for the day, while the rest stay one or more nights.
The findings signal Macau residents are increasingly opting to travel and spend leisure time in mainland cities like Zhuhai, which offer lower costs.
While presenting new opportunities for Zhuhai’s development, this shift may pose challenges for Macau’s businesses amid growing competition.
The data highlights Zhuhai’s growing appeal, which may raise concerns among Macau’s business community as it struggles to compete with the mainland city’s cost advantages and variety of offerings. VC
https://macaudailytimes.com.mo/locals-flock-to-zhuhai-spending-billions-annually.html
ab24
Por exemplo, deve lançar cartões de consumo, acrescentar elementos de entretenimento em diferentes zonas da cidade, criar um “fundo de apoio às PME” e tomar outras medidas do género, de modo a estimular o consumo e aumentar o volume de negócios desses estabelecimentos, para ajudar efectivamente o desenvolvimento das PME locais.
Sobre a questão dos aumentos e reduções de rendas, é preciso analisar profundamente as razões. Em locais como as áreas comerciais nos hotéis-casinos, nas Ruínas de São Paulo, no Largo do Senado e na Rua do Cunha na Taipa, mesmo que o valor da renda das lojas seja elevado, há pessoas interessadas em arrendá-las, porque estes locais têm uma clientela rica e um forte poder de consumo, pelo que é natural e razoável a renda aumentar.
No entanto, a situação é diferente nas zonas residenciais, sendo que mesmo que o proprietário reduza a renda, pode não haver pessoas que aceitem o arrendamento, porque os consumidores nessas zonas são principalmente compostos pela população local e poucos turistas consumem nesses locais.
Por isso, sob o mau ambiente de negócios, actualmente, mesmo que a renda seja reduzida, pode não atrair comerciantes a abrir lojas nas zonas habitacionais. Eis o problema.
Por conseguinte, perante o cenário difícil, não é suficiente baixar as rendas para fazer face à situação.
Mas, considero que o Governo deve lançar políticas destinadas a ajudar as PME a recuperar a vitalidade operacional em tempos de dificuldades.
Como todos sabemos, desde o lançamento da medida da “Circulação de Veículos de Macau em Guangdong” e a mudança do estilo de vida da população, as operações de vários sectores e indústrias têm sido difíceis, o que se deve ao facto de Macau ser uma região pequena, com uma população reduzida, e de a sua capacidade de venda interna não ser forte.
https://jtm.com.mo/opiniao/podera-reducao-da-renda-de-lojas-resolver-situacao-dificil-das-pme-nelson-kot/
jul24
O programa de incentivo ao consumo na Zona Norte que tem vindo a decorrer aos fins-de-semana já impulsionou o consumo em 100 milhões de patacas. Para o presidente da Associação Industrial e Comercial da Zona Norte, seria positivo se esta actividade fosse prolongada até ao final deste ano, se incluísse as sextas-feiras e se permitisse uma maior frequência de sorteios
https://jtm.com.mo/local/lojas-da-zona-norte-querem-alargar-campanha-de-consumo/
jul24
The consumer confidence index of the city has reached a record high during the second quarter, indicating a significant boost in consumer optimism regarding economic indicators.
Conducted by the Institute for Sustainable Development (ISD) of the Macau University of Science and Technology (IUSD), the survey results show an overall consumer confidence score of 104.22 for the second quarter of 2024. This marks an increase of 9.25 points, or 9.74%, compared to the previous quarter’s score of 94.97. All six sub-indices included in the overall index have increased compared to the previous quarter.
The “Investment in Stocks” sub-index rose to 111.48, up 14.77% from the previous quarter’s 97.13, indicating a significant increase in consumer confidence in the stock market. The “Living Standard” sub-index increased by 12.59% to 105.40, compared to 93.61 in the previous quarter.
https://macaudailytimes.com.mo/consumer-confidence-at-an-all-time-high.html
jul24
Crise em ano de eleições
2024-07-04 Paulo Rego*
Sejamos claros: o fim da crise só chegou aos casinos. Na vida real, está instalada a insatisfação; e já ninguém a cala. Basta ler os jornais chineses, e os inquéritos de opinião, para ver que ninguém quer saber do Produto Interno Bruto, da Reserva Estratégica, da receita dos casinos, ou dos negócios da plataforma… Nada disso tem a ver com o cidadão comum, que enfrenta a inflação, o aumento das rendas, o fecho das lojas a retalho, a escassez de emprego, a estagnação dos salários… O foco está na redistribuição per capita – na falta dela – e no fosso das desigualdades. Nos regimes em que o povo vota, estes cenários definem eleições – ditam a mudança. Não é o caso em Macau; mas, também aqui, este estado de alma em nada beneficia o atual Governo.
Sabe-se como isto funciona: as autoridades chinesas conversam com os membros do Colégio Eleitoral – por elas convidados – e explicam os motivos pelos quais devem apoiar o candidato que indicam. Não vou entrar por aí… é o que é. O dilema que Pequim hoje enfrenta está nos critérios da escolha; e nos sinais de um futuro melhor. Quem, verdadeiramente, apoia hoje este Governo? Talvez Pequim… em nome da estabilidade, e dos méritos que lhe reconheça. Mas nem isso é hoje claro. Os líderes tradicionais, os liberais, os homens de negócio, o cidadão comum, vivem em perceção de crise – e descrédito. Até os casinos, satisfeitos com a receita, atribuem-na aos vistos individuais decididos no Continente – e não à política local. Aliás, andam manifestamente irritados com o Governo da RAEM, que lhes impõe uma série de obrigações, não apenas financeiras, em setores que não lhes dizem respeito. O ambiente está muito tenso.
Nada disto é bom em ano de eleições; tudo isto anuncia um futuro mandato muito difícil. Macau vive uma crise real, que afeta a maioria da população. Na retração dos negócios, no nível de vida; na relação com o Palácio, na falta de expectativas… a angústia é generalizada. Não é por mudar o inquilino do Palácio que as coisas mudam. Esse raciocínio seria demasiado simplista e intelectualmente desonesto. Mas é preciso outra energia, outra visão, outra relação com os mais variados setores económicos, sociais, e políticos.
Pode a mesma equipa fazê-lo? Pode. Mas é um exercício mais difícil. Porque a mudança, muitas vezes, faz-se precisamente criando a expectativa de que tudo pode mudar. E é mais difícil convencer seja quem for de que tudo muda, ficando tudo na mesma. Os bancos andam a promover rondas negociais com potenciais investidores; querem fazer negócio, alavancar investimentos; seja aqui ou na Grande Baía. Mas ninguém quer. Mesmo quem tem dinheiro de sobra, e nada tem a ver com os problemas do cidadão comum; sinaliza a crise de confiança, económica e política – sempre ligadas. Ou seja, aguardam por melhores dias, por cenários credíveis; dizem que sim ao investimento na Grande Baía; porque é um erro político dizer que não; mas arrastam decisões que, no fundo, não querem tomar. Não está mesmo nada fácil.
Pequim tem aqui um problema sério. A decisão, sensível, que tomar este ano, não cairá em cima do Palácio da Praia Grande; será assacada a quem manda. O que é natural – e justo. É verdade que a crise não está só em Macau; é nacional, se não for mesmo global. Mas a população não quer saber disso; quer ver o problema resolvido; quer pelo menos sinais de que há mais vida para além desta. Não é nada tranquilo o cenário para quem decide; e é tudo menos dourada a cadeira de quem quer ficar a resolver isto.
https://www.plataformamedia.com/2024/07/04/crise-em-ano-de-eleicoes/
jun24
Pastelaria Koi Kei Queixas de crise e aumento de salários
A empresa que gere as muito populares pas-
telarias Koi Kei revelou ontem que, a partir de
Julho, irá aumentar os salários base dos seus
funcionários em 1.000 patacas. Num comu-
nicado partilhado no Facebook, é sublinhado
que a empresa está a enfrentar dificuldades
financeiras devido à quebra de clientes e ao
aumento dos custos com matérias-primas
essenciais para produzir os produtos vendi-
dos nas lojas. “Na sequência dos desafios
sérios da economia actual, observamos que a
capacidade de consumo dos turistas mostrou
uma queda significativa, resultando em quebras
de compras na ordem dos 30 por cento. Ao
mesmo tempo, a empresa enfrenta a pressão
da subida dos custos de materiais brutos,”
lê-se no comunicado. A empresa apontou que
mesmo assim, decidiu aumentar salários para
Hoje Macau 27/6/24
https://hojemacau.com.mo/2024/06/26/pastelaria-koi-kei-queixas-de-crise-e-aumento-de-salarios/
jun24
Em Abril, o volume de negócios do sector da restauração caiu 11,8% face ao mesmo período do ano passado. Já em comparação com o mês anterior, o volume de negócios dos restaurantes diminuiu 7,5%. As conclusões foram divulgadas ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos.
https://pontofinal-macau.com/2024/06/20/volume-de-negocios-dos-restaurantes-em-queda/
https://macaonews.org/food-drink/macau-restaurants-business-challenges-costs-competition-food-sector-macao/
jun24
Numa altura em que vários restaurantes da Zona Norte se queixam da perda de clientes, os residentes estão cada vez mais satisfeitos com os restaurantes em Zhuhai e menos satisfeitos com os restaurantes de Macau. As conclusões fazem parte do Índice de Satisfação do Consumidor, apresentado ontem pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST) e citado pelo Jornal Ou Mun.
De acordo com os resultados de 919 inquéritos realizados a residentes locais, entre Março e Abril, numa escala de 1 a 100, pontos, os restaurantes de Zhuhai obtiveram uma média de satisfação de 75,4 pontos. Ao mesmo tempo, os restaurantes de Macau ficaram-se por uma pontuação média de 71,2 pontos.
Em Macau, os inquiridos deram uma nota de 71,5 pontos para a qualidade da comida, 72,3 pontos para o serviço e de 70 pontos para o custo-benefício das refeições. Em comparação com o índice de 2023, os restaurantes deixaram as pessoas menos satisfeitas, dado que nesse ano a pontuação média tinha sido de 72,5 pontos, superior em 1,3 pontos.
No que diz respeito à avaliação de Zhuhai, a qualidade da comida obteve 75,7 pontos, o serviço 75,7 pontos e o custo-benefício das refeições 76 pontos. Porém, também a avaliação foi mais negativa face ao ano passado, dado que em 2023 os restaurantes de Zhuhai tinham sido avaliados com uma pontuação de 76,1 pontos, mais 0,4 pontos.
Roupas resistem
Apesar das dificuldades no sector da restauração, o mesmo não se verifica a nível das lojas de roupa e calçado. Neste aspecto, os espaços de Macau conseguem superar a concorrência do outro lado da fronteira.
A satisfação dos residentes com as lojas de calçado e roupas em Macau foi de 75,4 pontos, um aumento face ao ano passado, quando a avaliação tinha resultado numa pontuação de 74,5 pontos. A qualidade do serviço é o melhor item das lojas, com 77,3 pontos, seguido pela qualidade dos produtos (75,6 pontos) e pelo custo-benefício das artigos comprados, que teve uma pontuação de 74,7 pontos. Todos os sub-indicadores registaram melhorias face a 2023.
https://hojemacau.com.mo/2024/06/14/restaurantes-zhuhai-deixa-clientes-mais-satisfeitos/
jun24
A Associação Económica de Macau alertou para a persistência de um fraco consumo nos bairros residenciais, nomeadamente na restauração, acompanhado da redução da procura doméstica dos residentes e o aumento dos seus movimentos transfronteiriços. Apesar disso, mantém-se o optimismo em relação à economia geral, considerando que a realização de grandes eventos no segundo semestre vai incentivar o turismo, e os benefícios económicos subsequentes vão tornar-se mais evidentes até ao final do ano.
https://pontofinal-macau.com/2024/06/17/associacao-preve-melhoria-estavel-na-economia-embora-o-consumo-nas-zonas-residenciais-continue-fraco/
jun24
The consumption drive aimed at spurring spending in northern Macau has generated MOP76.9 million (US$9.55 million) in secondary consumption since its introduction three months ago.
The government-led campaign, a collaboration with the Industry and Commerce Association of Macau Northern District and the Macao Chamber of Commerce that has so far attracted 1,200 businesses, runs between 18 March and 4 August.
Upwards of 1,200 businesses have so far joined the scheme, up from 400 initially.
The authorities said that as of 9 June, as much as MOP14.54 million in e-vouchers had been used in the campaign.
During the event on weekdays, verified users of approved e-wallets can win discounts three times by spending a minimum of MOP50 via mobile payment at participating businesses online or offline.
These discounts are then available at participating offline merchants in the northern district the following weekend – both Saturday and Sunday.
Additionally, those users are also entitled to a grand prize draw after the event.
https://www.macaubusiness.com/northern-districts-spending-drive-produces-nearly-mop77-mln-in-secondary-consumption/
may24
Macao’s retail and restaurant woes have been borne out by the results of the latest business climate survey carried out by the Statistics and Census Service (known by its Portuguese initials DSEC).
The survey showed that restaurant receipts in March declined by 2.7 percent compared to the same month last year – bad news in an industry already operating on razor-thin margins and facing rising food costs.
Only budget eateries – defined by the DSEC as “local style cafés” and noodle shops – showed a modest rise in receipts, at 2.8 percent year on year, suggesting that diners were seeking more affordable fare.
https://macaonews.org/news/business/macau-restaurant-retail-receipts-sales-march-2024-macao/
may24
PME devem “ajustar” estratégias operacionais
No que respeita à melhoria da situação das pequenas e médias empresas (PME), Ho Iat Seng destacou que o Governo tem promovido sempre trabalhos nesse domínio, mas notou que o panorama vai mudar. Por isso, o foco de ponderação das autoridades e da sociedade será o modo como as PME se devem adaptar às novas tendências e ajustarem as suas ideias operacionais.
“As operações difíceis de PME e de lojas físicas não estão a acontecer apenas em Macau, constituindo um problema geral, constatado igualmente em regiões periféricas”, frisou o Chefe do Executivo, insistindo na importância da transformação das PME, no sentido de poderem atender melhor à procura dos turistas. “Espera-se que as PME se esforcem em conjunto, enquanto o Governo também não poupará esforços para ajudá-las na transformação”, garantiu.
Por outro lado, durante a visita ao território, Xia Baolong enfatizou o conceito de “Macau como metrópole internacional”. Nesta vertente, Ho Iat Seng apontou que a área de mais de 200 quilómetros quadrados disponíveis para Macau, composta por terrenos e zonas marítimas da própria RAEM ou sob sua jurisdição, bem como em Hengqin, podem constituir a estrutura da “metrópole internacional”.
Segundo Ho Iat Seng, seguindo as novas exigências transmitidas por Xia Baolong, importa agora fazer uma combinação entre os “cartões de visita” dados à RAEM por organizações internacionais, tais como a “cidade histórica” e a “cidade gastronómica”, e nesta base, acrescentar novos elementos desenvolvidos este ano, estudando e ajustando os pontos fracos, no sentido de explorar bem as novas oportunidades.
O Chefe do Executivo lembrou ainda que Xia Baolong foi conhecer o modelo de passagem fronteiriça na zona aduaneira autónoma de Hengqin. “O director Xia deixou elogios aos trabalhos realizados pela Comissão Executiva da Zona de Cooperação Aprofundada desde a pandemia, esperando que seja reforçado o desenvolvimento de Hengqin conforme as quatro indústrias-chave. A Zona de Cooperação foi criada para Macau. Isso é muito claro… Os dois lados podem desenvolver as quatro indústrias de forma complementar”, afirmou Ho Iat Seng.
Actualmente o Governo Central “não tem qualquer intenção de atribuir, fisicamente, Hengqin a Macau”, até porque que seriam necessários muitos procedimentos, ressalvou. “Mas Hengqin é entregue a Macau em termos de conceito, utilização e orientação”, referiu.
Por outro lado, o Chefe do Executivo afirmou que as associações locais têm ajudado o Governo a fazer muitos trabalhos básicos ligados ao bem-estar da população. Por outro lado, revelou que Xia viu e ouviu em Macau “muitas questões que merecem melhorias”, tais como a “insatisfação do público com o tráfego, estradas estreitas e congestionamento do trânsito”.
Ademais, Ho Iat Seng apontou que Xia não deu quaisquer indicações a Macau no que respeita ao projecto da ilha ecológica, realçando que o ambiente faz parte das competências de outros organismos nacionais profissionais. Sobre esse projecto, que tem levantado muitas opiniões na sociedade, o líder da RAEM referiu que as autoridades ainda estão a proceder ao trabalho de avaliação preliminar. Além disso, o projecto terá ainda de passar por todos os procedimentos exigidos pelo país.
https://jtm.com.mo/local/invertido-cenario-economico-de-dominio-absoluto-jogo/
may24
O Dia da Mãe costumava ser uma época “dourada” para os negócios da restauração e floristas. Porém, este ano as vendas pioraram em relação a 2023, apesar da baixa de preços e descontos especiais para comemorar o dia. O consumo do outro lado da fronteira e a falta de competitividade do comércio local foram motivos apontados
https://hojemacau.com.mo/2024/05/14/dia-da-mae-vendas-de-restaurantes-e-floristas-a-piorar/
may24
Apesar de Macau ter recebido mais de 600 mil turistas nos cinco dias associados aos feriados do 1º de Maio, a verdade é que o pequeno comércio não registou mais clientes. Pelo contrário: dados da Federação da Indústria e Comércio de Macau Centro, Sul e Distritos falam em quebras de 30 a 40 por cento. Na zona norte, porém, o mau tempo até ajudou os residentes a ficarem em Macau e consumirem
Não está fácil a vida dos pequenos lojistas e comerciantes. Apesar do território ter recebido, nos cinco dias associados ao feriado do 1º de Maio, Dia do Trabalhador, um total de 604.395 visitantes, uma média de 120.879 por dia, a verdade é que os negócios não ganharam com isso.
Segundo um balanço feito pela Federação da Indústria e Comércio de Macau Centro, Sul e Distrito, os comerciantes dos sectores do comércio e retalho nas zonas centro e sul do território registaram quebras de vendas na ordem dos 30 a 40 por cento em termos anuais.
Citado pelo jornal Exmoo, Lei Cheok Kuan, presidente da federação, explicou que, apesar do fluxo de visitantes não ter sido mau, os consumidores optaram por não comprar nas lojas devido ao mau tempo que se registou. Além disso, o responsável diz que os visitantes adoptaram uma postura mais prudente em matéria de consumo em relação a igual período do ano passado. Apenas as lojas com vendas online registaram uma menor quebra no volume de negócios, acrescentou o responsável.
Se o impacto das fortes chuvas que caíram em Macau se sentiu mais na zona centro e sul, a verdade é que a zona norte, que há muito sofre com a quebra do consumo por parte de residentes, até beneficiou com a chuva.
Porém, segundo Wong Kin Chong, presidente da Associação Industrial e Comercial da Zona Norte de Macau, as chuvas que caíram na última semana de forma abundante, e que pioraram a situação do trânsito, poderão ter contribuído para os residentes comprarem mais no território.
O responsável disse que o número de visitas dos turistas nesta zona ficou abaixo do previsto, mas os negócios até registaram uma subida ligeira, sendo que o sector da restauração registou um crescimento no volume de negócios na ordem dos 10 por cento.
Sistema mudou
A quebra do consumo em algumas zonas do território, com mais ou menos turismo, e potenciada por diversos factores, mostra que o modelo de negócio e consumo registou alterações nos últimos anos e, segundo os responsáveis, há que reagir face a esse cenário.
Lei Cheok Kuan entende que houve, de facto, uma mudança na forma como se consome nos dias de hoje, com um domínio das vendas online. Pelo contrário, há quebras sucessivas na chamada economia real, nas compras feitas presencialmente, defendeu.
Porém, no caso de Macau, e apesar de ser um dos territórios integrantes da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau, não existe uma integração plena no sistema de comércio online do país, defendeu. Lei Cheok Kuan frisou que Macau tem plataformas de pagamentos electrónicos e de venda de produtos, mas persistem entraves e burocracias nas áreas da importação e exportação de mercadorias, sem esquecer a logística.
Lei Cheok Kuan alertou que, se o Governo não melhorar estes entraves ao comércio, as pequenas e médias empresas não conseguem fomentar as vendas, mesmo que tenham presença online. Assim sendo, o dirigente associativo pede que sejam criados mais incentivos públicos para o desenvolvimento do sistema de vendas online e melhoria do sector logístico. Além destas questões, Wong Kin Chong entende que uma melhoria no sistema de trânsito também traria benefícios, bem como apoios adicionais às empresas.
Já Wong Kin Chong, entende que deve haver um equilíbrio entre o aumento dos turistas e o sistema de transportes no dia-a-dia, pois a população queixa-se do congestionamento de turistas sentido nos cinco dias associados ao feriado do Dia do Trabalhador.
Dados divulgados pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST) depois do fecho da edição revelam que entre os dias 1 e 5 de Maio Macau recebeu 605 mil visitantes, mais 23,2 por cento face à média diária do mesmo período do ano passado. A taxa média de ocupação hoteleira atingiu cerca de 89,2 por cento. Só no dia 3 de Maio visitaram Macau 154 mil pessoas, “sendo o maior número de entradas diárias registado durante os feriados do Dia do Trabalhador”. Trata-se de um acréscimo de 23,2 por cento face a 1 de Maio de 2023.
Em termos da estrutura das fontes de visitantes, 487 mil vieram do Interior da China, 78 mil de Hong Kong, 80 mil da região de Taiwan e 32 mil internacionais.
Relativamente à taxa de ocupação máxima diária dos hotéis foi de 95 por cento, sendo que a taxa média de ocupação, nos cinco dias, foi de 89,2 por cento, um aumento de 4,5 pontos percentuais em comparação com os feriados do Dia do Trabalhador do ano passado. A taxa de ocupação mais elevada foi registada no dia 2 de Maio, atingindo os 95,1 por cento
https://hojemacau.com.mo/2024/05/06/dia-do-trabalhador-nem-os-feriados-salvaram-os-negocios-locais/
ABR24
If you wander the streets of Macau’s residential areas, it is not difficult to observe a number of vacant shops. More accurately, some businesses that have been operating for over 20 years in the city have recently announced their closure. The business environment for small- and medium-sized enterprises (SMEs) is vastly different to that of the tourism industry. What has happened to Macau’s SMEs?
Hou, who runs a dried seafood shop in the northern district, admits that he can clearly feel the changes in the local business environment. In his area, there has been a vast closure of shops in recent times.
“I’ve been living here for over 20 years, and it’s the first time I’ve seen this situation,” he remarked.
Hou is not optimistic about the current economy.
“The income of residents has become less, and this has impacted the sales of products like ours (dried seafood) that are not daily necessities,” he added.
https://www.asgam.com/index.php/2024/04/30/lingering-gloom/